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Fórum Thomaz de Aquino recebe iniciativa do Instituto Banco Vermelho de combate à violência contra mulher

Fachada do Fórum Thomaz de Aquino. Prédio recebeu iniciativa do Movimento Banco Vermelho.
O Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, localizado no Bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, recebeu, uma iniciativa do Instituto Banco Vermelho
que tem como objetivo combater o feminicídio e prevenir a violência contra a mulher. A inauguração foi realizada no dia 20 de dezembro, em solenidade comandada pelo corregedor-geral da Justiça de Pernambuco e presidente eleito do Tribunal de Justiça para o biênio 2024/2026, desembargador Ricardo Paes Barreto, com a presença da Coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica, Daisy Maria de Andrade Costa Pereira e do diretor da Escola Judicial e corregedor-geral eleito, desembargador Francisco Bandeira de Mello. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foi a primeira Corte de Justiça a aderir à campanha, reafirmando o compromisso do Poder Judiciário pernambucano no combate à violência contra as mulheres.

A iniciativa foi articulada pelo Instituto Banco Vermelho junto à Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica. O prédio em que funciona a Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (CGJ-PE) uniu-se a outros 25 locais da capital pernambucana e passou a contar com um banco vermelho e assentos na cor vermelha para chamar a atenção da população sobre o tema e divulgar os canais de denúncia.

"É muito representativo ter esse apoio do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Nosso movimento é de luta contra o feminicídio e qualquer violência de gênero”, explicou a diretora do Instituto Banco Vermelho, Andrea Rodrigues. O movimento teve início em 2016 na Itália e, em seguida, espalhou-se por países da Europa e América do Sul, chegando ao Brasil em 2023. Recife foi a primeira cidade a receber a iniciativa. “Nosso objetivo é estar em praças, parques públicos, nos shoppings, entre outros locais”, completou a diretora.

No banco vermelho instalado em frente ao Fórum Thomaz de Aquino, está a seguinte frase: "A vida começa quando a violência acaba (Maria da Penha). Lutamos contra o feminicídio e toda forma de violência à mulher". Ao lado, há uma placa com canais de ajuda em Pernambuco. “É um banco que traz uma mensagem importante e que todos podem entender e ajudar. O banco é vermelho porque representa o sangue das mulheres que já foi derramado pelo feminicídio e por qualquer tipo de violência”, finalizou Andrea Rodrigues. O Instituto também foi representado pela diretora-executiva Paula Limongi.

Salão do Júri recebe iniciativa do Movimento Banco Vermelho.
Os assentos na cor vermelha também foram instalados nos salões onde funcionam a 3ª e na 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, localizadas no 1° andar do Fórum Thomaz de Aquino. Nos locais são realizados julgamentos de crimes dolosos ou intencionais contra a vida, como, por exemplo, casos de feminicídio.

“A conscientização do combate ao feminicídio e violência contra a mulher é um tema de suma importância. Eu sempre me preocupei e continuarei a me preocupar com isso. Ano passado, a desembargadora Daisy participou dos Encontros Regionais. Percorremos todas as regiões do Estado, de Petrolina até a Capital, falando com magistrados, magistradas, servidores e servidoras do TJPE e preocupados com a divulgação da causa. E eu gostaria de agradecer ao Instituto pela iniciativa e à desembargadora por toda dedicação”, disse o corregedor-geral.

A desembargadora Daisy Maria de Andrade falou sobre o papel da Coordenadoria da Mulher. “Eu costumo dizer que quando chega até nós tudo já aconteceu. O Poder Judiciário é a última porta e por isso que existe essa Coordenadoria, para que possamos trabalhar a gestão dessa política de enfrentamento da violência contra a mulher na perspectiva da prevenção. O Poder Judiciário tem o papel de auxiliar o que for possível junto com todo o sistema de Justiça”, destacou.

Também presente, a assessora especial da CGJ-PE, juíza Roberta Viana Jardim, foi convidada pelo corregedor-geral para falar sobre a iniciativa. A magistrada ressaltou a importância de ações de combate à violência doméstica e abordou a possibilidade de expandir a campanha a outros prédios do Poder Judiciário pernambucano.

Participaram, ainda, o desembargador Mauro Alencar de Barros (supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema Socioeducativo do TJPE e coordenador da área criminal do Tribunal); a juíza corregedora auxiliar para o Sistema dos Juizados Especiais e Colégios Recursais, Fernanda Chuahy de Paula; além de outros integrantes do sistema de Justiça.

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Texto: Rute Arruda | Ascom CGJ-PE

Fotos: Rebeka Maciel | Ascom CGJ-PE

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