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1. Processamento técnico de processos judiciais de primeiro e segundo graus, com data até 1959, bem como de documentos administrativos, fotográficos e projetos arquitetônicos, estes dois últimos, do século XX. Esse trabalho está sendo realizado com a participação dos estudantes universitários de História, estagiários bolsistas do Tribunal.
2. Cadastramento dos dados obtidos com o processamento técnico dos documentos no Sistema Integrado de Descrição e Gerenciamento de Arquivos, criado pela Diretoria de Informática do Tribunal, com a participação da equipe da Diretoria de Documentação Judiciária. Esse sistema, pioneiro no Brasil, foi concebido com base na Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística (ISAD-G), hoje atualizado com os descritores da NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística).
3. Conservação preventiva dos documentos históricos, com realização de pequenos reparos com material adequado, bem como a higienização do acervo. O trabalho tem o intuito de fazer com que a documentação tenha o maior tempo de vida possível para que seja permitido o acesso às informações nela contida. Nessa atividade também atuam os estudantes de História.
4. Publicação das pesquisas e trabalhos desenvolvidos, como: A administração Judiciária em Pernambuco, de 1806 a 1947, v. 1 e 2, em 2002 e 2003, respectivamente; Transcrição Paleográfica do Livro de Compromisso e Posse do Tribunal da Relação de Pernambuco (1822-1882), em 2002; Uma Corte de Justiça do Império: O Tribunal da Relação de Pernambuco (reedição); e a Cartilha Memória Justa, ambas em 2005. Esta última publicação conta a história do Tribunal de Justiça de Pernambuco numa linguagem coloquial, para atender a um público específico, o escolar.
5. Recebimento e catalogação de obras de natureza jurídica e literária de autores magistrados, visando a recuperar e preservar a produção intelectual da magistratura brasileira.
6. Recolhimento de acervos históricos das comarcas do interior do Estado.
7. Realização de exposições desenvolvidas a partir da documentação histórica disponível no acervo. Desde 17 de dezembro de 2009, o Memorial apresenta a exposição de longa duração "Uma Questão de Justiça", que discute a liberdade, a cidadania e o acesso à Justiça a partir de processos judiciais históricos relativos à escravidão, à capoeira e ao cangaço.
8. Publicação anual da Revista Eletrônica Documentação e Memória.