Navegação do site
Gerenciamento de dados estratégicos e critérios das inspeções da CGJ são temas de encontro da Corregedoria em Ação
O gerenciamento de dados estratégicos e os critérios das inspeções realizadas pela Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco foram os temas trabalhados
durante o segundo encontro da iniciativa "CGJ em Ação: Conhecendo os Dados para Atingir as Metas". Realizada nesta quarta-feira (22/05), a capacitação reuniu juízes(as) e servidores(as) de varas cíveis da Capital na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape) com integrantes da Coordenadoria de Governança e Gestão de Dados, da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplan), vinculadas à Presidência do TJPE, e da Auditoria de Inspeção, da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (CGJ-PE).
A mesa de honra de abertura contou com as presenças do diretor-geral da Esmape, desembargador Jorge Américo; da assessora especial da Presidência do TJPE, juíza Mariana Vargas, representando o presidente Ricardo Paes Barreto; da assessora e do assessor especiais da CGJ-PE, juíza Hélia Viegas e juiz Luiz Carlos Vieira, representando o corregedor-geral da Justiça; e do presidente da Associação dos Magistrados de Pernambuco (Amepe), juiz Leonardo Asfora.
O diretor-geral da Escola Judicial, desembargador Jorge Américo, foi o responsável por abrir oficialmente o evento. O magistrado reforçou a importância de a Esmape receber o evento da Corregedoria Geral em parceria com a Governança e destacou as ações da Escola para o aprimoramento de magistrados(as), servidores(as) e para a melhoria da prestação jurisdicional.
Durante a abertura, a assessora especial da CGJ-PE, juíza Hélia Viegas, explicou o modelo de trabalho da capacitação. “A finalidade maior desse curso, como o próprio nome diz, é conhecer os dados para atingir as metas. Nós precisamos entender as ferramentas de gestão. O CNJ trouxe uma mudança na forma de trabalho, na estrutura judiciária. E quem entrou antes na magistratura não teve essa formação de gestão. A ideia era trabalhar e decidir para garantir a boa prestação jurisdicional. Hoje, nossa atuação vai além disso. Nós somos gestores de unidades e, por isso, precisamos conhecer as ferramentas para garantir a otimização da nossa força de trabalho, reverberando na melhoria e no aprimoramento da prestação jurisdicional”, pontuou a magistrada.
“Nestes encontros, nós contamos com as equipes da CGJ, Governança, Secretaria de Planejamento e Gestão, Auditoria de Inspeção e Informática. No primeiro momento trabalhamos questões conceituais. É importante entendermos como é que os indicadores são mensurados. À tarde, temos uma experiência imersiva, com prática”, completou o assessor especial da CGJ-PE, juiz Luiz Carlos Vieira.
Representando o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, a juíza Mariana Vargas frisou que o objetivo do Corregedoria em Ação é “aproximar as metas da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco com os indicadores do Conselho Nacional de Justiça”.
Pela manhã, os(as) participantes do encontro debateram sobre conceitos e o glossário das metas e indicadores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O coordenador de Governança de Dados do TJPE, juiz José Faustino Macêdo, e a subcoordenadora de Gestão de Dados e Produtividade, juíza Raquel Barofaldi, falaram sobre a importância do gerenciamento de dados para garantir uma melhor prestação jurisdicional e, assim, alcançar as metas estabelecidas.
“Os dados servem como ferramentas para fazermos a gestão das nossas unidades judiciárias. Para que possamos trabalhar de forma mais inteligente. Além disso, eles servem para que possamos fazer análises preditivas. Nós precisamos pensar na prevenção. Se existem milhares de processos em tramitação, nós devemos pensar se todas essas ações deveriam ter sido judicializadas. E com essa análise preditiva, conseguimos fazer uma visualização do que vem e fazer a preparação, a prevenção”, frisou a juíza Raquel Barofaldi.
O servidor da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplan) do TJPE, Sidarta Manoel, apresentou aos cursistas o painel “Inspeção CGJ”, incluído no Sistema de Informação da Corregedoria (SiCor), que mostra dados relativos às unidades judiciárias. Nele, constam relatórios sintéticos e analíticos que detalham dados como os objetivos medidos de cada unidade, quantos já foram alcançados e os que ainda não foram atingidos, quais processos precisam ser trabalhados para melhorar o indicador, dentre outros. A ferramenta também apresenta o glossário de metas.
À tarde, as equipes da Coordenadoria de Governança e Gestão de Dados, das Secretarias de Planejamento e Gestão (Seplan) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) e da Auditoria de Inspeção auxiliaram os juízes, as juízas, os servidores e as servidoras no uso das ferramentas, aprendendo sobre gestão de acervo e correção de dados.
-----------------------------------------------
Texto: Rute Arruda | Ascom CGJ-PE
Foto: Rebeka Maciel | Ascom CGJ-PE