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O efetivo de mulheres da Polícia Militar que fazem a segurança do Fórum Thomaz de Aquino, localizado no Bairro de Santo Antônio, foi ampliado. A determinação da Corregedoria Geral da Justiça busca uma maior equidade na equipe que presta serviço ao Judiciário.
Segundo o corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Paes Barreto, é importante que a segurança seja composta por mulheres e homens para garantir um atendimento mais eficiente e adequado para todos que trabalham nas unidades judiciárias e para as cidadãs e cidadãos que procuram a Justiça. “A presença das mulheres é necessária em todos os ambientes e na segurança não seria diferente, principalmente para lidar da forma mais apropriada com situações que envolvam outras mulheres”, esclareceu.
Entre as policiais que agora compõem a segurança do Fórum Thomaz de Aquino, estão Renata Maria Sales Costa e Paula de Oliveira Alves. Com mais dez anos de atuação na Polícia Militar, as profissionais utilizam sua experiência para resguardar todos os que trabalham ou utilizam os serviços da Justiça.
A PM Renata Maria Sales Costa tem 16 anos de atuação na Polícia. Já trabalhou no 16º Batalhão da PM e no Centro de Assistência Social da Polícia. Há um ano e nove meses, passou a integrar equipe de segurança do Judiciário. “Entendo que a presença feminina é importante em todos os locais. Somos policias militares, assim como os homens, mas existem situações em que a presença feminina é necessária, como nas abordagens de mulheres ou em momentos que requeiram um jeito diferenciado para lidar. Para mim, essa é uma nova experiência e todo dia dou o meu melhor e aprendo um pouco”, contou.
Já a PM Paula de Oliveira Alves tem 11 anos na Polícia, atuando por oito anos no Batalhão de Choque. Há três anos, integra a equipe de segurança do Judiciário, tendo passado pela Central dos Juizados Especiais e pelo Fórum Paula Batista. “Temos o desafio de lidar com o público e busco, sempre, tratar bem a todos, ajudando da melhor forma. Acredito que é importante a presença feminina na segurança, tanto para servidoras e servidores, quanto para o público em si, que se vê representado por homens e mulheres”, avaliou.
Para o ajudante de ordens da Corregedoria Geral, tenente coronel Sérgio André De Souza Leão Cintra, a presença do efetivo feminino proporciona maior segurança e conforto para todos os que frequentam o Fórum. “Uma mulher quando é abordada por uma PM se sente mais segura e temos no Fórum profissionais experientes para lidar com todas as situações. Isso traz mais confiança não só para os que trabalham no prédio, como para quem busca a Justiça”, destacou.
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Texto e fotos: Rebeka Maciel | Ascom CGJ-PE