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As visitas aos depósitos foram acompanhadas pelo diretor do Foro da Capital, juiz Saulo Fabianne, pelo assessor especial da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (CGJ-PE) e coordenador do Comitê Gestor de Bens Apreendidos em Procedimentos Criminais, juiz Breno Duarte, e por servidores e servidoras do Núcleo de Apoio aos Juízes (NAJ), que integra o Comitê Gestor. A unidade é responsável por consolidar o controle sobre as informações referentes aos bens apreendidos em procedimentos criminais, inclusive para possibilitar a extração de dados estatísticos e a adoção de políticas de conservação e administração desses bens, até a sua destinação final.
Entre os materiais retirados, estão cerca de 25 toneladas de sucatas de madeira, mais de 20 toneladas de sucatas de carro e cerca de 22 toneladas de CDs, DVDs e capas de celular piratas, que foram recolhidas para destinação adequada. Além disso, mais de 5 mil peças de roupa, 1 mil bolsas e pares de calçados foram doadas a organizações não governamentais. Entre os itens doados também está um piano, entregue à ONG Círculo do Coração (CirCor), com o objetivo de auxiliar no tratamento de doenças em crianças com problemas cardíacos. Foram mais de 70 caminhões, divididos em três tipos – Munck, Roll On e Baú - responsáveis pelas retiradas dos materiais, finalizadas no mês de setembro.
Com o objetivo de minimizar a desvalorização natural dos carros e motocicletas, a CGJ-PE também vem realizando diversos leilões judiciais de veículos localizados nos depósitos judiciais do Estado. Entre 2022 e 2023, só do Depósito do Cabanga, mais de 400 veículos foram leiloados e os valores arrecadados foram vinculados aos processos.
A destinação correta de bens apreendidos é um dos temas principais da atual gestão da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco. Além de publicações de instruções normativas sobre o tema, foi publicado o Manual de Destinação de Bens Apreendidos em Processos Criminais e parcerias com diversos órgãos foram realizadas. A iniciativa observa o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16 da Agenda 2030 das Nações Unidas, que visa promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à Justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
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Texto: Ascom CGJ-PE
Foto: Rebeka Maciel | Ascom CGJ-PE