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Corregedor-geral adere à Campanha Laço Branco em apoio ao Dia Nacional da Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Corregedor-geral da Justiça em seu gabinete com um laço branco no paletó em alusão à Campanha Laço Branco. O corregedor-geral da Justiça de Pernambuco e presidente eleito do Tribunal de Justiça para o biênio 2024/2026, desembargador Ricardo Paes Barreto, aderiu à Campanha Laço Branco, que é promovida no dia 6 de dezembro e que marca a mobilização dos homens pelo fim da violência contra as mulheres. A data foi instituída no Brasil pela Lei N°11.489/2007.  

Segundo a 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher – Data Senado 2023, 30% das mulheres do país já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem. Em Pernambuco, de acordo com a Coordenadoria da Mulher, de janeiro a dezembro de 2022 foram solicitadas 19.478 medidas protetivas e de janeiro a junho de 2023, já foram pedidas 11.971 para mulheres residentes no Estado. E o total de processos com sentenças ou decisões durante as Semanas da Justiça pela Paz em Casa, no ano de 2023, foram de 4.088. Ou seja, os dados comprovam que a violência contra a mulher existe, cresce e precisa ser combatida por todos.

"Estimular a participação de magistrados e servidores na campanha, representa uma construção constante do compromisso no combate e prevenção da violência contra a mulher, além de realçar a atenção dada ao tema pelo Poder Judiciário de Pernambuco", destacou a desembargadora, Daisy Andrade.

Nas redes sociais do TJPE, foi divulgado um vídeo com desembargadores e servidores do TJPE em apoio à Campanha Laço Branco. 

História da Campanha Laço Branco - No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ele ordenou que os homens se retirassem da sala e gritando para as estudantes que permaneceram: “Vocês são todas feministas!”, começou a atirar, assassinando a queima roupa 14 mulheres. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta, na qual afirmava que havia feito aquilo, porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando um amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência. E, infelizmente, dessa tragédia, surgiu a primeira campanha do Laço Branco, criada por homens, com o lema: “Jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência”.

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Texto: Ascom CGJ-PE com informações da Ascom TJPE

Foto: Ascom CGJ-PE