Galeria de Presidentes

A galeria dos presidentes do Tribunal de Justiça de Pernambuco é formada por um conjunto de retratos dos gestores da Corte pernambucana.

Esse acervo é original de cada época em que foi produzido e localiza-se no primeiro andar do Palácio da Justiça, na sala das togas. Ele é constituído por imagens emolduradas de todos os magistrados que assumiram a gestão da Casa desde 1914 até os dias atuais.

As pessoas que estiveram à frente da instituição são personagens importantes para a Memória do órgão e contribuíram para a escrita dessa história. Para conhecer um pouco mais sobre cada uma delas, o Tribunal oferece ao público, além da galeria original para visitação, a sua reprodução completa no portal da internet, com uma pequena biografia centrada na vida dos presidentes enquanto magistrados de Pernambuco.

Presidentes

Rodolfo Aureliano da Silva (1962)

Nasceu no Recife, em 2/11/1903. Na administração de Carlos de Lima Cavalcanti (1930-1935), ocupou o cargo de delegado regional dos municípios de Glória de Goitá, Moreno, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão. Em 1935, instalou a Escola de Comércio. Algum tempo depois, estabeleceu-seno Recife, quando, então, foi nomeado diretor da Casa de Detenção. No município de Bom Conselho, foi juiz de direito. Criou a Escola Padre Manoel Machado e grêmios lítero recreativos. Em 1932, assumiu a direção do Instituto Profissional 5 de julho, no Recife, redirecionando o recolhimento dos menores abandonados e “delinquentes”. Em junho de 1934, foi o primeiro titular do Juizado de Menores, onde permaneceu até 1951. Assumiu o lugar de desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco em 1953, chegando à presidência em 1962. Foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco de 1960 a 1961. São de sua autoria os artigos: “Considerações em torno de um projeto de organização de serviço de proteção eassistência a menores abandonados e delinquentes nas capitais do nordeste” e “Criança abandonada na idade escolar e na adolescência: aspectos, causas, consequências: medidas para prevenir e remediar o abandono”.