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Benefícios da lactação para a mulher

Agosto Dourado - mês de incentivo ao aleitamento materno
 

Dando continuidade às ações de prevenção e promoção em saúde e das atividades do Programa Justiça Humanizada, que vêm sendo intensificadas no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a Diretoria de Saúde da Secretaria de Gestão de Pessoas (DS/SGP/DG/TJPE) destaca os benefícios da lactação para a mulher.

São várias as vantagens da amamentação para as mulheres. Elas acontecem porque a amamentação provoca alterações no corpo da mulher que podem beneficiar a sua saúde enquanto amamenta e também no futuro.

- A amamentação ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal: 

Quando o bebê suga adequadamente, a mãe produz dois hormônios, a prolactina, que faz os peitos produzirem o leite, e ocitocina, que libera o leite e faz o útero se contrair. Consequentemente haverá menor sangramento pós-parto, redução da incidência de anemia e hemorragia. Portanto, o bebê deve ser colocado no peito logo após o nascimento, ainda na sala de parto.

- Recuperação mais rápida do peso pré-gestacional: 

A prática da amamentação exclusiva por 6 meses, conforme a recomendação da Organização Mundial da Saúde, contribui para uma perda de peso da mãe mais rápida. Quando o organismo da mulher está produzindo leite materno, o organismo irá retirar aquela reserva acumulada na gestação para fabricar o leite materno. 

- Reduz o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares:

Durante a amamentação há equilíbrio apropriado do açúcar no sangue. Amamentar por mais de um ano pode reduzir em cerca de 20% os riscos de as mães sofrerem de diabetes tipo 2 e colesterol alto, e em 12% o risco de pressão alta. Com isso, as mulheres que amamentam por mais de um ano têm 10% menos chances de desenvolver as doenças cardiovasculares que aquelas que nunca amamentaram. 

- Reduz o risco de câncer de mama, endométrio e ovários:

Enquanto a mulher amamenta, ela bloqueia os ciclos ovulatórios, diminuindo a sobrecarga hormonal. O que resulta numa queda importante na exposição de estrógeno. Essa exposição ao longo da vida está diretamente relacionada a cânceres que sofrem influência dos hormônios femininos, como o câncer de mama, ovário e endométrio. 

O risco de a mulher que amamenta contrair câncer de mama é 22% menor comparado com o das mulheres que nunca amamentaram. Essa proteção aumenta com o tempo de amamentação. Além disso, mesmo se as mulheres desenvolverem câncer de mama e forem submetidas à cirurgia, as que amamentaram por mais de 6 meses têm um risco aproximadamente 3 vezes menor de morrer pela doença, comparadas com aquelas que tiveram uma história de amamentação menor que 6 meses.

- Menos fraturas ósseas por osteoporose: 

Devido a ação positiva da amamentação no aumento da densidade mineral óssea, ocorre diminuição do risco de fraturas, principalmente de quadril.

- Efeito contraceptivo por seis meses: 

Para que a mulher utilize a amamentação como prática contraceptiva, ela deve: (1) estar nos primeiros 6 meses pós-parto; (2) não ter menstruado; e (3) amamentar exclusivamente ou quase exclusivamente. Isso levaria a amenorréia lactacional (período de amenorréia fisiológica que se segue ao parto nas mulheres lactantes). Esse método é chamado de Método da Amenorreia Lactacional - LAM.

- Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho:

A amamentação é um ato de interação profunda entre a mãe e o bebê. É um momento de muita troca que, geralmente, é prazeroso para os dois. Assim, a amamentação aproxima mãe e bebê, fortalecendo o vínculo afetivo entre eles.

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Texto: Diretoria de Saúde | TJPE
Imagem: Núcleo de Publicidade e Design | Ascom TJPE