Últimas Notícias

TJPE promove culto ecumênico em celebração à Páscoa

Presidente do TJPE, desembargador Adalberto de Oliveira Melo falou sobre o significado da Páscoa

Um culto ecumênico em celebração à Páscoa foi promovido no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta terça-feira (30/4), pela manhã, no Salão Nobre do Palácio do Judiciário estadual, no Recife. A solenidade foi conduzida pelos desembargadores Daisy Andrade e Humberto Vasconcelos Júnior e por Dom Marcelo Costa. A celebração contou com a participação do presidente do TJPE, desembargador Adalberto de Oliveira Melo, e do Coral do TJPE, que entoou as canções Pai Nosso, no solo do servidor do Tribunal, Oscar de Barros; Perdoado; e a Oração de São Francisco. Clique aqui e confira mais fotos da celebração da Páscoa no TJPE.

“Para os cristãos, a Páscoa representa o sacrifício de Jesus Cristo pela nossa salvação; representa a luta contra um sistema de opressão, preconceito e desigualdade; representa a vitória da vida sobre a morte, da esperança sobre o medo e do amor sobre o ódio. Páscoa é sinônimo de ressurreição e renovação dos bons sentimentos e das boas ações em busca de paz! Pela fraternidade existente, tenho fé e acredito que o Divino habita em cada um de nós. A fé nos move a sermos pessoas melhores e realmente preocupadas com o bem-estar de nossos irmãos. É isso que nos traz aqui hoje”, afirmou o  presidente do TJPE, na abertura da solenidade.

Desembargador Humberto Vasconcelos destacou a questão da autocrítica nesse período

O desembargador Humberto Vasconcelos destacou, na cerimônia, a necessidade de autocrítica constante e a busca pelo aperfeiçoamento humano. “A Páscoa significa reconstrução, renascimento. Na vida, temos o compromisso constante de nos reconstruir. Cabe a nós cumprir esse propósito dificílimo que passa pela autoanálise, do olhar para dentro de si. Em primeiro lugar, temos que reconhecer onde erramos e assumir o compromisso perante Deus e também em relação a nós de renascer, de nos humanizar e com o nosso exemplo humanizarmos o nosso próximo. Nós nascemos para servir o outro e precisamos para isso fortalecer os nossos laços de convivência. E, nesse contexto de reconstrução e convivência, devemos praticar o exercício de diminuir as nossas necessidades. Quando conseguimos isso, temos um convívio mais feliz com todos e somos seres melhores. No final de tudo, o que conta é o bem que levamos ao outro, são nossas ações de doação”, pontuou.

O sentimento de humanidade foi reforçado por Dom Marcelo

Dom Marcelo falou sobre renovação e da necessidade de fazermos escolhas pensando sempre em intensificar o sentimento de humanidade. “Não é uma tarefa fácil, e encontramos muitas pedras no caminho, muitos obstáculos. A questão não é encontrarmos pedras, mas o que fazemos delas. É como lidamos com os problemas que resultam ou não na conquista dos nossos objetivos, que nos tornamos ou não seres melhores. No caso de Moisés, as pedras foram os instrumentos perfeitos para escrever os mandamentos. As pedras podem ser o início de uma edificação, são instrumentos para reconstrução de algo mais bonito e forte. A pergunta é 'o que estou fazendo dessas pedras'. Elas ferem e também renovam. O caminho que tomamos é que faz a diferença”, disse.

Desembargadora Daisy Andrade destacou a bíblia como resposta para várias questões do cotidiano

A leitura da bíblia foi destacada pela desembargadora Daisy Andrade como resposta para vários questionamentos, lembrando que a forma de julgar não permite que a iniquidade comprometa os julgamentos. “A Páscoa é um tempo para lembrarmos do amor e da misericórdia de Deus. É o momento de buscarmos uma mudança na maneira de pensar, agir e falar. Para isso, precisamos abandonar a falta de fé. Não importa quais áreas das nossas vidas precisam de ressurreição. Não importa quais são as nossas iniquidades ocultas que precisamos confessar e alcançarmos o perdão.Que Deus nos ajude e que o Espírito Santo nos encoraje a entender que a morte de Jesus nos liberta e nos faz renascer ressuscitando a alegria de viver, a paz, a fé, os sonhos, a esperança, o otimismo, o perdão, o amor próprio e ao próximo.”, afirmou a magistrada, ao também fazer um paralelo entre as escolhas das pessoas ao citar o exemplo de Jesus e Barrabás, desejando sabedoria a cada um.

..............................................................................................
Texto: Ivone Veloso  |  Ascom TJPE
Fotos: Assis Lima  |  Ascom TJPE