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Solidariedade possibilita festa de Páscoa para crianças em Olinda

Crianças brincam em piscina de bolas

Cerca de 50 crianças e adolescentes participaram da atividade 

Promover o lazer e o direito à convivência comunitária, por meio da participação da sociedade civil. Esse foi o intuito da Vara da Infância e Juventude de Olinda ao buscar parcerias para realizar a comemoração de Páscoa de, aproximadamente, 50 crianças e adolescentes que estão em acolhimento institucional no município. O encontro aconteceu na terça-feira (11/4), graças à participação de voluntários que contribuíram de forma decisiva para a promoção da festividade. Confira mais fotos no Flickr do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
 
A diversão foi garantida pelos brinquedos eletrônicos, jogos e piscina de bolinha cedidos pela casa de eventos Cabo de Guerra, localizada no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda. O proprietário do local, Leonardo Guerra, falou da importância da participação da sociedade: “Todos nós precisamos ter um sentimento de corresponsabilidade social. Quando eu posso, sempre tento fazer o possível para ajudar. Proporcionar pelo menos uma tarde de divertimento é o mínimo que eu posso fazer”, declarou.
 
Várias pessoas se uniram para que não faltasse pipoca, algodão doce, brigadeiro e tudo que criança gosta. Pedro, de 13 anos, não conseguia largar o vídeo game um minuto e resumiu a tarde numa frase bem curta: "É muita alegria", comemorou sorridente.
 
A juíza Laura Simões, da Vara da Infância e Juventude de Olinda, ressaltou a importância da presença da sociedade na vida das crianças e adolescentes que vivem em instituições de acolhimento. “Buscamos ajuda para proporcionar uma vida melhor a essas crianças. E é necessário que essa contribuição seja permanente, durante todo o ano”, afirmou.

Padrinhos e equipe do TJPE

Atividade foi viabilizada pela Vara da Infância e Juventude da Comarca e por padrinhos cadastrados pela unidade

Uma das formas de assistir é o Programa Pernambuco que Acolhe, do TJPE, em que homens e mulheres podem se tornar padrinhos e madrinhas. “Precisamos de pessoas que possam participar de maneira afetiva, fazendo visitas, levando carinho e atenção aos afilhados; financeira, custeando um curso profissionalizante ou aula de esportes e música, por exemplo; e até mesmo profissional, oferecendo serviços médicos e psicológicos, tratamentos dentários ou aulas de reforço, já que muitas crianças têm déficit de aprendizado”, explicou Laura Simões.
 
Há diversas maneiras de colaborar. As pessoas interessadas podem procurar a Vara da Infância e Juventude, localizada no Fórum de Olinda, Avenida Pan Nordestina, s/n, bairro de Salgadinho/Vila Popular. O contato também pode ser feito pelos telefones (81) 3182-2681 / 3182-2682, ou pelo e-mail vpij.olinda@tjpe.jus.br.
 
Programa Pernambuco que Acolhe – A iniciativa do TJPE busca fortalecer, em todo o Estado, a experiência de apadrinhamento de crianças e adolescentes que permanecem nas instituições de acolhimento com poucas perspectivas de serem reintegrados em sua família de origem ou colocados em família substituta. Dessa forma, possibilitam-se a construção de ligações externas e uma maior vivência na sociedade, por meio de apoio afetivo, material ou profissional.
 
Cadastro – Para se cadastrar, o padrinho ou madrinha deverá preencher a ficha de inscrição online, disponível no site do TJPE, informando seus dados pessoais ou empresariais, sua localidade e o tipo de apadrinhamento desejado. Após o preenchimento, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja/PE) entrará em contato informando o local (comarca), a data e o horário em que ele deverá se apresentar com o restante da documentação necessária para a realização da entrevista.
 
No caso dos apadrinhamentos afetivo e profissional, será feito um estudo psicossocial e pedagógico com os requerentes pela equipe interprofissional da Ceja/PE ou do Juízo referente ao processo da criança ou adolescente a ser apadrinhado. Caso seja necessário, essa equipe poderá, ainda, solicitar documentação complementar e/ou agendar estudo psicossocial e pedagógico na residência dos padrinhos afetivos.
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Texto: Amanda Machado | Ascom TJPE
Fotos: Jean Oliveira | Agência Rodrigo Moreira