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Lançada nova edição do Programa Alepe Acolhe

Na foto aparecem pessoas sentadas em um auditório, de costas. Do lado esquerdo aparecem outras pessoas de pé, vestidas com camisetas na cor azul claro. De frente para a plateia há quatro pessoas sentadas por trás de uma bancada de madeira

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, e a coordenadora da Infância e Juventude do Tribunal, juíza Hélia Viegas, participaram, nesta segunda-feira (15-05), do seminário de lançamento da 3ª edição do Alepe Acolhe, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Desenvolvido pelo Legislativo pernambucano em parceria com o TJPE, o programa capacita profissionalmente jovens que vivem em casas de abrigo e aguardam o processo de adoção. A  iniciativa já beneficiou 28 jovens e, agora, irá contemplar outros 20 na Alepe.
 
A capacitação ocorrerá por meio de um estágio remunerado (bolsa de R$ 600), com início previsto para o dia 1º de junho, e terá duração de seis meses, renováveis por mais seis. Durante este período, os jovens conhecerão o funcionamento do Legislativo Estadual e ainda terão aulas de português e informática. A nova turma atenderá jovens registrados em entidades cadastradas pelo TJPE que abrigam crianças e adolescentes com histórico de abandono, orfandade ou perda do poder familiar por decisão judicial. 
 
O presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, destacou os efeitos de longo prazo da iniciativa. “Por meio do Alepe Acolhe, estamos propiciando a esses jovens as oportunidades de qualificação e sociabilização. Isso vai valer para a vida toda deles. Some-se a isso uma peça fundamental: a abertura da possibilidade de ingresso no mercado de trabalho.”
 
Para a juíza Hélia Viegas Silva, a renovação da parceria com a Alepe deveria ser adotada por outras instituições estaduais. A magistrada lembra que o acolhimento é uma medida protetiva de caráter provisório, garantida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, “mas que nem sempre possibilita a adoção ou o retorno do jovem à família biológica”: “Muitos não foram adotados e, ao adquirir a maioridade, precisam estar qualificados para ter autonomia na vida adulta. Temos que trabalhar para dar a esses jovens condições de ter sua própria vida e construir sua família”, disse. 
 
De acordo com o presidente do Legislativo pernambucano, deputado Álvaro Porto (PSDB), o Alepe Acolhe é um projeto que visa a contribuir com a sociedade. “Entendemos que a Assembleia tem o papel de empreender e apoiar causas que promovam justiça social e possibilitem transformação de vidas. O Alepe Acolhe é movido por este pensamento e, por isso, reforçamos o compromisso de fazer com que o projeto seja ampliado, inclusive com ações que facilitem o encaminhamento dos jovens para o mercado de trabalho”. 
 
Segundo a gestora do projeto e funcionária da Alepe, Cristiane Alves, os selecionados atuarão de acordo com os perfis de interesse. “No início do estágio, nós realizamos uma dinâmica com os jovens, em que eles nos falam sobre as áreas de maior familiaridade. A partir disso, direcionamos os adolescentes para os mais diversos setores da Casa”, explicou.
 
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Com informações da Ascom da Alepe
Foto: Assis Lima | Ascom TJE