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Justiça Libertadora: 165 jovens participam de projeto através de parceria entre TJPE e Sesi

Representantes do TJPE, do Sesi e das escolas na escadaria do Fórum do Recife

Representantes do TJPE, do Sesi e da Orquestra Criança Cidadadã com estudantes e familiares na escadaria do Fórum do Recife

O projeto Justiça Libertadora, idealizado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), teve início neste mês de setembro. No total, 165 jovens de três escolas localizadas na Comunidade do Coque, no Recife, passaram a ter aulas de inglês e informática gratuitamente em salas instaladas no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Capital. Recentemente, os estudantes receberam a visita do presidente do Poder Judiciário estadual, desembargador Leopoldo Raposo, para uma conversa sobre justiça e cidadania. O magistrado também participou do lançamento do projeto ao lado dos parceiros da iniciativa. Confira as fotos no álbum do TJ pernambucano no Flickr.

Ressaltando o caráter de formação cidadã do Justiça Libertadora, o desembargador Leopoldo Raposo destacou a importância da parceria com o Sesi para dar início ao projeto e explicou aos alunos a necessidade da atividade e como a ação poderá ajudá-los a contribuir com uma sociedade mais justa e solidária. “Este projeto é muito importante, pois está oportunizando a jovens de comunidade de baixa renda a adquirir conhecimento. A nossa sociedade é caracterizada por grandes injustiças sociais, e esses jovens, através do conhecimento, poderão ser protagonistas de mudanças sociais”, afirmou o presidente do TJPE.

As aulas de inglês acontecem nas terças e quintas com duas turmas no período da tarde das 14h às 18h. Já as aulas de informática são nas quartas e sextas com quatro turmas: duas pela manhã, entre 8h e 12h; e duas no período da tarde, das 14h às 18h. O professor de informática Gleiton Carlos comentou a primeira impressão que teve dos estudantes. “Pelo que percebi, os alunos estão muito interessados em aprender.” Mikaelly Stayner, aluna do curso de informática, falou de sua expectativa. “Eu quero aprender mais para futuramente conseguir um trabalho”, disse.

Para o superintendente do Sesi-PE, Nilo Simões, o pioneirismo do TJPE pode servir de exemplo a outras instituições. "Nós não conseguiremos resolver o problema do Brasil, se não for através da educação, e esta é uma maneira de nós ajudarmos. Aqui está sendo plantada uma semente, pequena, mas muito significativa. Eu tenho a esperança de que isso se multiplique em outras regiões do Brasil”, declarou Nilo Simões, durante o lançamento do Justiça Libertadora, no início deste mês.
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Texto: Rayama Alves – Francisco Shimada | Ascom TJPE
Fotos: Assis Lima | Ascom TJPE – Anderson Freitas | Agência Rodrigo Moreira