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Estagiárias e estagiários participam de oficina sobre inovação

Estagiários e estagiárias na sala do IDEIAS
Capacitação foi realizada na Esmape na última terça-feira (6/9)
 

Mudar o paradigma de empreendedorismo e de inovação que normalmente as pessoas possuem, abrindo novos horizontes sobre esses temas. Foi assim que as laboratoristas do IDEIAS/TJPE Ayla Pachêco e Sâmia Lacerda Chaves Fernandes mostraram aos(às) estagiários(as) do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) o que, de fato, é empreender e inovar. O assunto foi tema da Oficina de Vivências Inovadoras no Estágio - TJPE realizada pela Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), em parceria com a Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), na tarde última terça-feira (6/9), no Laboratório do IDEIAS, localizado na Esmape.

O secretário de Gestão de Pessoas, Wagner Lucena, e o diretor de Gestão Funcional adjunto, Márcio Pessoa, receberam os(as) universitários(as) e deram as boas-vindas. O secretário destacou a experiência vivenciada no estágio. “A faculdade proporciona qualificação nos conhecimentos técnicos e nos processos de trabalho, mas deixa a desejar nas questões sobre relacionamentos interpessoais. Ao estagiar, o(a) universitário(a) tem essa qualificação de como tratar e lidar com pessoas e opiniões diferentes. Essa ambientação disponibiliza que as pessoas oriundas do universo acadêmico possam, naquele ambiente, já se adaptarem ao ambiente de trabalho como ele é”, afirmou. Wagner também falou sobre a relevância de iniciativas como a realizada. “Eventos como esse, que debatem e discutem a inovação, é de suma importância para que os(as) estudantes também se qualifiquem em assuntos e matérias que as universidades necessariamente não abordam, já que é mostrada uma visão mais técnica”, disse o secretário.

A servidora e laboratorista Ayla Pachêco deu início às explanações, onde  desmistificou o conceito de empreender, já que, para a maior parte da população, o significado da palavra é resumido a montar um negócio. “Empreendedorismo é a capacidade de impactar a vida das pessoas. E por assim ser entendido, pode e deve ser aplicado em qualquer lugar, inclusive no contexto público. Afinal, somos nós os agentes de transformação responsáveis pelas mudanças que ocorrem dentro e fora de nossas vidas, e na vida das pessoas! Ser empreendedor é isso”, afirmou a laboratorista, ressaltando que o Judiciário existe para promover a justiça e a cidadania. Ela também destacou que para inovar não é necessário criar um produto ou serviço, podendo ser aperfeiçoado o que já existe.

A servidora e laboratorista Sâmia Lacerda também participou das explanações e salientou a importância da troca de experiências entre estudantes e seus(suas) gestores(as). “Existe uma troca do(a) supervisor(a) para ensinar aos(às) estudantes o cotidiano profissional do Tribunal, as ferramentas disponíveis para potencializar o conhecimento destes(as), mas por outro lado, os(as) universitários(as) trazem também muito conhecimento. Nesse saber relacional todo mundo sai ganhando, sobretudo a sociedade”, explicou. Ela enfatizou a diferença entre o resultado da inovação na iniciativa privada e pública. “Quando falamos em inovação no serviço público, sobretudo no Judiciário, não pensamos no lucro gerado como na iniciativa privada. O nosso lucro é social, é o impacto que ofertamos para a sociedade, a melhoria de vida para a população”, disse a laboratorista incentivando os(as) estudantes a deixarem sua contribuição, através de novas práticas, para o TJPE e a sociedade.

A estagiária do Juizado Especial do Torcedor, Edyelly Brasil Mansur Rodrigues, compareceu à oficina e disse que o evento foi importante porque ajudou a ampliar a visão do que é inovação e como ela pode ser feita no serviço público. “Poder agregar a nossa experiência, com a nossa visão, implementando mudanças e inovações, que vão ajudar os processos a serem feitos de maneira mais eficiente para a sociedade, é algo que nos ajuda a entender que pequenas ações podem gerar grandes resultados, principalmente no impacto social, na maneira como as pessoas acessam e recebem o serviço”, afirmou.

Ao final do do evento, onde também foram apresentados algumas práticas inovadoras de sucesso, a equipe da Gerência de Estágio (Gest) da Secretaria de Gestão de Pessoas da Diretoria de Gestão Funcional (DGF) lançou o edital da 2ª edição da Premiação Anual: O Futuro do TJPE - Práticas Inovadoras no Estágio. O concurso tem como objetivo implementar uma política de valorização e desenvolvimento profissional dos(as) estagiários(as) por meio da premiação e da divulgação das melhores práticas inovadoras desenvolvidas e implantadas com potencial de escalonamento na instituição. As inscrições têm início no dia 19 de setembro, podendo participar estudantes que possuam no mínimo três meses de contrato até 11 de outubro e que tenham anuência do supervisor. Confira o Edital n. 27/2022.

A gestora da Gerência de Estágio, Maria Consuelo Assis, expõe sua expectativa para a segunda edição do prêmio. “Esperamos que eles se sintam motivados a encarar a proposta de olhar diferente para a unidade de estágio, de propor algo que vá melhorar algum serviço ou produto que já exista no ambiente de estágio, que pode ser evoluído e gerar bons resultados internamente, reverberando para a sociedade”, afirma.

O concurso é dividido em duas categorias (área fim e área meio) e duas modalidades (individual e equipe). As inscrições são feitas através do formulário eletrônico disponibilizado pela Gest e terminam no dia 11 de outubro de 2022.

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Texto: Cláudia Franco | Ascom TJPE
Foto: Divulgação e Ademar Filho | K9 Produções