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Trabalho articulado no reordenamento da Funase com o apoio do GMF resulta na inauguração de mais um Centro de Internação Feminino em Pernambuco

O Centro de Internação e o Centro de Internação Provisória destinado ao público feminino de adolescentes e jovens do Estado de Pernambuco foi inaugurado, nesta segunda-feira (2/09), pela a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) por meio de trabalho articulado com o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema Socioeducativo (GMF) do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

A inauguração de mais um Centro de Internação Feminino (Case) em Pernambuco denota a importância desta unidade que junta Pernambuco a Santa Catarina e Bahia, únicos dois estados da federação que possuem mais de uma unidade de privação de liberdade destinada ao público feminino. O TJPE esteve representado pelo juiz Draulternani Melo Pantaleão, titular da Vara Regional da infância e juventude de Arcoverde e membro da câmara técnica permanente do GMF do TJPE.

Foram reinaugurados o Case e também o Cenip Arcoverde destinados ao público feminino do Agreste e Sertão do Estado, sendo um marco na regionalização do atendimento socioeducativo para as mulheres, considerando que até então havia apenas unidade na capital para todas as adolescentes que cumpriam medida de privação de liberdade de todo o Estado de Pernambuco, ficando muitas adolescentes muito distante de seus familiares.

A coordenadora de política socioeducativa do TJPE, juíza Marília Ferraz, disse que "a criação de mais uma estrutura para atender às adolescentes e jovens é um marco importante na garantia dos direitos das adolescentes e jovens em conflito com a lei no nosso Estado e que vai proporcionar às famílias do interior um efetivo acompanhamento dessas jovens e, com isso, possa contribuir para o processo ressocializatório!"

Para a presidente da Funase, Raissa Braga "é importante destacar que essa unidade feminina retrata inclusão, e faz valer uma gestão voltada aos mais vulneráveis e às garantias dos direitos humanos. As meninas, estarão próximas da sua família, da sua cultura, das suas raízes. Era uma distância de aproximadamente 800 km pra quem reside em Petrolina, por exemplo, e tinha que cumprir a medida em Recife. A regionalização é uma prioridade e, hoje, Pernambuco tem 95% dos/as adolescentes em suas regiões, a exceção é apenas com relação a quem precisa estar em região diversa por risco. Estamos muito felizes com essa conquista".
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Texto: Redação Ascom TJPE com informações da Funase
Fotos: Funase