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Padrasto condenado a 35 anos por sequestro, estupro, homicídio e ocultação de corpo de enteada

Público assiste ao julgamento

Em Júri realizado na Câmara Municipal de Itapissuma, nesta terça-feira (22/5), o mestre de obras Gildo da Silva Xavier, 35 anos, foi condenado a 35 anos de reclusão pelo homicídio qualificado – por motivação torpe, asfixia, e meio cruel – da enteada Maria Alice Seabra. O réu foi condenado por homicídio em concurso material com os crimes de sequestro, estupro e ocultação de cadáver. A sessão foi presidida pela juíza Fernanda Vieira Medeiros. O julgamento começou às 8h40 e terminou por volta das 19h.

No início da sessão, foram sorteados sete jurados, dos 16 presentes, para compor o Conselho de Sentença. A composição do Conselho foi formada por sete mulheres. Depois, a juíza Fernanda Vieira Medeiros realizou a leitura da denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em seguida, o Ministério selecionou três das dez testemunhas que havia arrolado para a sessão. As testemunhas escolhidas foram: a delegada do caso, Gleide Nascimento Ângelo; a mãe da vítima, Maria José de Arruda; e a irmã da vítima, Maria Angélica Amorim. 

Após a ouvida das testemunhas, teve início o interrogatório do réu Gildo da Silva Xavier. Depois de um intervalo de uma hora, houve o debate entre promotor e defesa. Cada um teve até uma hora e meia para expor seus argumentos. Em seguida, houve a réplica para o promotor, que poderia chegar a uma hora, e a tréplica para a defesa, com a mesma duração. O Conselho de Sentença se reuniu para deliberar sobre o acusado na sequência. Por fim, a juíza Fernanda Vieira proferiu a decisão. 

Caso – Segundo a denúncia do MP, no dia 19 de julho de 2015, por volta das 16h30, no Engenho Burro Velho, situado na zona rural da comarca de Itapissuma, Gildo da Silva Xavier, após sequestrar a própria enteada Maria Alice de Arruda Seabra no município do Recife, mediante violência, teria praticado conjunção carnal com a vítima, matando-a, por motivo torpe, tendo ainda amputado parte do braço esquerdo no nível do punho da vítima, mediante uso de instrumento contundente. O acusado teria ocultado o corpo no local.  NPU: 0000686-77.2015.8.17.0790.

Speranza – Nesta quarta-feira (22/5), a partir das 9h, tem início o julgamento dos acusados pelo homicídio do professor Paulo Speranza. São eles: Ana Terezinha Zanforlin Speranza, Adriana Lima Castro de Santana e Júlio Alves Teixeira Neto. A sessão é presidida pelo juiz Abner Apolinário, titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, instalada no primeiro andar do Fórum Thomaz de Aquino, bairro de Santo Antônio, no Recife. NPU 0103524-75.2010.8.17.0001.
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Texto: Ivone Veloso | Ascom TJPE
Foto: Assis Lima | Ascom TJPE