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Núcleo de Apoio ao Cadastro Nacional de Adoção arrecada donativos para instituições de acolhimento

Foto mostra 5 pessoas de pé, lado a lado, em frente a uma mesa com brinquedos em cima

Coordenadora da Infância e Juventude recebe representantes da instituição de acolhimento

O Núcleo de Apoio ao Cadastro Nacional de Adoção (NACNA) da 2ª Vara da Infância e Juventude do Recife realizou, nessa segunda-feira (09/10), uma campanha de arrecadação e doação de donativos para casas de acolhimento do Recife. A ação é uma parceria com a Associação Pró Adoção e Convivência Familiar (GEAD) e aconteceu no Centro Integrado da Criança e do Adolescente (CICA), no bairro da Boa Vista.

O intuito do evento foi oficializar a campanha que acontecerá mensalmente, contribuindo com uma instituição de acolhimento do Recife por mês. As doações são feitas por pretendentes, futuras famílias adotivas ou pais adotivos.

O projeto tomou forma em julho deste ano e em setembro realizou sua primeira ação. Esta é a segunda arrecadação e juntou materiais escolares e artigos de higiene para a Casa da Madalena, beneficiada do mês de outubro. A dirigente da instituição, Inês Sales, marcou presença para receber os materiais, que irão beneficiar 47 crianças e adolescentes.

A coordenadora da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), juíza Hélia Viegas, ressaltou o dever do Poder Judiciário em promover ações que acolham crianças e jovens em medida protetiva.  “As crianças e adolescentes que saem de suas famílias biológicas para ir para a medida protetiva de acolhimento, saem por terem tido seus direitos violados. E na instituição tem que ser garantido a ela a convivência comunitária. Ações positivas estabelecidas pelo Poder Judiciário e, aqui em Recife, o Núcleo Técnico da 2ª Vara da Infância e Juventude, que é competente pela adoção, em parceria com a Associação Pernambucana dos Grupos de Apoio à Adoção (APEGA), tem um valor muito significativo. Pois essas crianças serão acalentadas pelos seus direitos, direito à convivência comunitária. Além de promover um maior entendimento das futuras famílias adotivas da realidade dessas crianças e adolescentes”, explicou a magistrada. 

Carolina Albuquerque, psicóloga da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, comentou sobre a importância da ação na criação de um laço entre os pretendentes e as crianças. “As pessoas que fazem as doações são aquelas que vão adotar, então é uma forma de todos se envolverem. De conectar os pretendentes com aqueles que um dia podem se tornar seus filhos. Antes mesmo da adoção acontecer ele já tem um papel importante”, destacou.

A intenção final é criar no CICA um centro de doação, para que os pretendentes possam continuar doando e beneficiando as casas de acolhimento ao longo dos meses, além da coleta mensal pontual. Dessa forma, será dada a oportunidade para aqueles que não são pretendentes também fazerem doações. Segundo Carolina, assim que houver uma maior estabilização do projeto, os profissionais se organizarão para fazer o plano acontecer.


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Texto: Victória Brito | Ascom TJPE
Foto: Joelton Ivson | Inova Propaganda