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No apadrinhamento e na adoção, Liana e Ana Luiza Vilaça dão exemplo de amor e solidariedade

Irmãs Ana e Liana e irmãos Larissa, Ronaldo e Renata

Irmãs Ana e Liana e irmãos Larissa, Ronaldo e Renata. Esta é a terceira e última matéria sobre a história dos novos integrantes da família Vilaça

O sonho dos irmãos Larissa (9), Ronaldo (11) e Renata (14 anos) de conseguir um novo lar foi possível de ser realizado graças à dedicação de vários membros da família Vilaça. Nessa trajetória, o casal Relson e Liana desempenharam um papel fundamental para que as crianças permanecessem no convívio familiar até que a servidora pública Ana Luiza Vilaça, irmã de Liana, conseguisse dar entrada no pedido de adoção dos irmãos e iniciasse o estágio de convivência com os filhos em Brasília (DF), onde estão morando atualmente. Leia a matéria completa AQUI.

Relson e Liana se inscreveram no programa “Pernambuco que Acolhe” depois que o filho deles, Renan, e sua esposa, Dolores, se mudaram do Recife para São Paulo e deixaram de apadrinhar Larissa. A possibilidade de interromper o apadrinhamento da menina causou tristeza e preocupação a todos, revela Liana. “Quando eu e meu esposo soubemos que Larissa iria ficar sem apadrinhamento, resolvemos nos inscrever no programa e ser os novos padrinhos afetivos dela. Fomos muito bem recebidos na casa de acolhimento, principalmente por Larissa e pela irmã mais velha dela, Renata, que naquela época estava sem padrinhos. Assim, resolvemos apadrinhar as duas.”

Enquanto Ana Luiza dava início ao processo de inscrição no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), Relson e Liana exerciam o papel de uma espécie de “guardiões” das crianças, garantindo a convivência e o vínculo com a família, enquanto Ana Luiza se preparava para formalizar o pedido de adoção para receber os irmãos. A rede de amor da família Vilaça não encontrou barreiras para se estender e incluir o menino Ronaldo. “Às vezes, quando íamos buscar as meninas na instituição de acolhimento, encontrávamos o irmão delas, Ronaldo, que já tinha um padrinho afetivo. Mas, por um longo período o padrinho de Ronaldo deixou de ir visitá-lo porque estava enfrentando problemas. Por essa razão, o convidamos para passar alguns finais de semana conosco e eles ficaram muito felizes aqui em casa”, lembra Liana.

“Oferecemos o nosso melhor e estendemos a eles o direito à vivência familiar, o convívio saudável, com respeito e muito amor. Esse é o objetivo primordial do apadrinhamento afetivo, e temos plena certeza de que exercemos o nosso apadrinhamento da melhor forma possível e, com isso, não apenas as crianças foram beneficiadas, mas, principalmente, nós, porque crescemos e nos fortalecemos como seres humanos melhores e capazes de enxergar o nosso próximo com os olhos do amor”, reflete Liana sobre a experiência.

As irmãs Vilaça chegam ao período decisivo do processo de adoção com a certeza de que o amor e a solidariedade podem transformar vidas. Dessa forma, a família dá uma concreta demonstração que a solidariedade atrai e multiplica o amor. “Agradeço a minha irmã Liana e meu cunhado Relson Carvalho que, após a mudança de Renan e Dolores para São Paulo, deram continuidade ao apadrinhamento de Larissa e incluíram Renata. Foram padrinhos até a adoção por mim, embarcaram nesse sonho junto comigo, me ajudaram, me apoiaram e sem essa ajuda e esse apoio eu não teria conseguido. Obrigada pelo amor tão grande por meus filhos e pela enorme dedicação”, finaliza Ana Luiza.

“Acredito que Ana Luiza reúne grandes qualidades para ser uma boa mãe e, por essas razões, demos o nosso total apoio para que ela conseguisse concretizar a adoção desses três irmãos: Renata agora com 14 anos de idade, Ronaldo com 11 anos e Larissa com 9 anos e todos, totalmente, fora da faixa etária ideal para adoção”, retribui Liana.

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Texto: Amanda Machado | Ascom TJPE
Foto: Cortesia