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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) - através da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) – retomou às atividades presenciais do projeto Adoção e Cidadania na Escola, na manhã desta quarta-feira (27/4), A ação é fruto da parceria entre o Poder Judiciário pernambucano, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esporte, e a Associação Pró-Adoção e Convivência Familiar - Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Recife (Gead), e consiste na promoção de oficinas sobre Atitude adotiva no ambiente escolar.
A oficina que marcou a retomada presencial do projeto foi realizada na Escola Técnica Estadual Professor Agamemnon Magalhães (Etepam), teve início às 9h e seguiu até às 12h. No local, estiveram presentes 40 estudantes do ensino médio e seis professores de quatro escolas da Gerência Regional de Educação (GRE) - Recife Norte. Entre estas, além da Etepam, a Escola Santa Paula Frassinetti, a Escola Regueira Costa e a Escola de Referência de Ensino Médio (EREM) Nóbrega.
Representando o TJPE no evento, esteve presente a pedagoga da Ceja, Priscila Barcelos; o Gead-Recife, a professora Eneri Albuquerque e o professor Charles Leite. Na ocasião, a Secretaria de Educação do Governo do Estado foi representada pela pedagoga e analista educacional, Anair Mello.
A oficina Adoção e Cidadania na Escola teve início com a apresentação das ações do Poder Judiciário estadual voltadas ao tema da Infância e Juventude, mais especificamente sobre a adoção de crianças e adolescentes. Nesse momento, a pedagoga Priscila Barcellos falou sobre o funcionamento da Comissão Judiciária de Adoção do TJPE, suas atribuições e principais procedimentos sobre a adoção, bem como apresentou as ações que a Ceja promove com foco no direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes, como, por exemplo, o Projeto Família, o Programa Acolher e o Programa de Apadrinhamento Pernambuco que Acolhe.
Para a secretária executiva da Ceja, juíza Ana Carolina Avellar, o Projeto Ação e Cidadania é importantíssimo não só para que a comunidade escolar tenha conhecimento do caminho a ser percorrido por quem tem interesse em adotar, mas também sobre a simplicidade do procedimento e as reais vantagens para as crianças e adolescente que crescem num ambiente familiar adequado. “Tudo isso desmistifica a adoção e ressalta a consciência de que não há diferença entre filhos naturais e adotivos”, avalia a magistrada.
“O projeto Adoção e Cidadania na Escola teve início em 2011, e é de grande importância social, pois levamos as ações do Poder Judiciário para as escolas. Para isso, contamos com a parceria da Secretaria de Educação do Estado e do Gead-Recife em um trabalho conjunto, que consiste em nos aproximarmos da sociedade e expandirmos a temática da adoção entre estudantes e professores, através da criação de um espaço onde todos participam e constroem”, afirmou a pedagoga do TJPE.
Logo após a participação do TJPE, os representantes do Gead-Recife, Eneri Albuquerque Charles Leite, expuseram a construção de mapas conceituais sobre o conceito de Atitude adotiva, incluindo nesta etapa a participação dos estudantes. “Estamos muito felizes, pois este era o nosso grande objetivo, levar o projeto Adoção e Cidadania para as escolas públicas. A temática da atitude adotiva é um conceito que, inclusive, vai além do tema filiação. Há também nesta oficina a abordagem das relações interpessoais na sociedade, o que inclui a escola, sendo esta um local de formação de cidadania”, pontuou Eneri Albuquerque.
A diretora da Escola Técnica Estadual Professor Agamemnon Magalhães, Andrea Vieira, também elogiou o projeto, afirmando que a sua instituição de ensino estava de portas e coração abertos para o evento. “Projetos como este ampliam o conhecimento, e um tema tão relevante envolve a sociedade, como a participação de estudantes e professores que se identificam e convivem muitas vezes com essa temática não apenas no ambiente escolar, mas também em suas famílias e comunidades. Nós, como uma escola pública que atua em período integral, estamos sempre focando o nosso trabalho para a formação da cidadania”, disse a diretora da Etepam.
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Texto: Micarla Xavier | Ascom TJPE
Foto: Assis Lima | Ascom TJPE