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Homenagens a Jones Figueirêdo na Esmape

No primeiro dia do simpósio “20 Anos do Código Civil, em Homenagem ao Desembargador Jones Figueirêdo Alves”, promovido pela Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), a emoção tomou conta do homenageado. A primeira delas veio com a exibição de audiovisual apresentado por Renata Figueirêdo, sua filha, mostrando a trajetória profissional dele. Outro vídeo mostrou imagens de vários momentos da carreira como magistrado, sendo ambos produzidos pela Esmape. Depois, depoimentos presenciais iniciados pelo diretor-geral da Esmape, o desembargador Francisco Bandeira de Mello: “É impressionante sua intelectualidade e inquietude, sempre pleno em tudo o que faz”, definiu.

O vice-presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Frederico Neves, que assim como Jones Figueirêdo, já dirigiu a Esmape, não poupou elogios e ficou visivelmente emocionado: “Voltar à Escola é sempre uma alegria e ainda mais diante deste seminário, de altíssimo gabarito, sendo que essa alegria culmina diante do homenageado: homem comprometido com a ética, com a moral e com a instituição. Ele é um trabalhador intelectual braçal”, definiu.

O desembargador Jones Figueiredo foi um dos integrantes da mesa-redonda sobre o tema “Projeto do Código Civil”, junto com o advogado Mário Delgado e o desembargador Alexandre Assunção. Os três fizeram parte da comissão especial que assessorou o relator do projeto do Código Civil, o deputado Ricardo Fiúza, já falecido. Os dois ex-colegas de Jones Figueirêdo na comissão fizeram questão de falar da contribuição impactante dada por ele, naquele momento.

Mário Delgado lembrou que o desembargador se debruçou sobre o trabalho de revisão do código, atento a detalhes mínimos dos mais de dois mil artigos do projeto. Substituiu palavras, que representaram enormes diferenças, dentro de uma visão ampla do Direito e da vida. O desembargador Alexandre Assunção definiu ser a homenagem ao colega desembargador “justa, pelo magistrado e personalidade que ele é”.

Jones Figueiredo, por sua vez, era só agradecimentos e disse estar sensibilizado, mas evitou o tom de despedida: “Tenho fé e crença na espiritualidade de fazer o bem e tornar as pessoas mais felizes, e quero dizer que permaneço na trincheira do Direito nos próximos 25 anos”. O desembargador se despede da magistratura por idade, em agosto.
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Texto: Ascom Esmape 
Foto: Gleber Nova | Ascom Esmape