Em sessão do júri popular realizada nesta quinta-feira (23/03), na Comarca de Belo Jardim, no Agreste, Geilson Ferreira Lima foi condenado a 14 anos de reclusão pelo homicídio duplamente qualificado (cometido por motivo fútil e com emprego de meio que impossibilitou a defesa da vítima) de Bartolomeu Wagner Herculino. O crime ocorreu no dia 10 de abril de 2019 e, na época, a vítima trabalhava como fotógrafo da Prefeitura do Município. A sessão do Tribunal do Júri, que teve início por volta das 8h50, foi presidida pelo juiz Clécio Camêlo de Albuquerque, no Fórum da cidade.

Durante o julgamento não houve a oitiva de testemunhas nem de defesa e nem de acusação, que foram ouvidas durante a fase de instrução do processo. Após, o juiz realizou o interrogatório do réu, que se limitou a responder às perguntas da defesa. Em seguida, o Conselho se reuniu para responder aos questionamentos e decidir se o réu seria condenado ou absolvido. Com retorno à Sala do Júri foi feita a leitura da sentença. A sessão de julgamento foi encerrada às 14h.

A defesa do réu apresentou Recurso de Apelação em plenário e ele segue preso no Presídio Desembargador Augusto Duque, em Pesqueira. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.

Caso - Geilson Ferreira de Lima se encontrava preso preventivamente desde janeiro de 2021. De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o homicídio foi motivado por uma dívida de R$300 decorrente da venda de um aparelho celular.

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Texto: Amanda Machado | Ascom TJPE
Imagem: iStock