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Escola Judicial de Pernambuco promove participação feminina com publicação de teses e dissertações de juízas



A Escola Judicial de Pernambuco (Esmape) lançou uma iniciativa inédita voltada para a promoção da participação feminina no judiciário. A instituição decidiu publicar as dissertações de mestrado e teses de doutorado de juízas do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), destacando o trabalho acadêmico das magistradas e incentivando a pesquisa e a produção de conhecimento entre as mulheres na magistratura.

Na tarde desta segunda-feira (29/07), o diretor-geral da Esmape, desembargador Jorge Américo, recebeu a visita das juízas Raquel Barofaldi Bueno, Danielle Christine Silva Melo Burichel e Ana Claudia Brandão de Barros Correia, cujas produções acadêmicas serão as primeiras a serem publicadas pela Escola.

No encontro, o magistrado ressaltou a importância da iniciativa. “A publicação dessas dissertações e teses é um passo significativo para dar visibilidade ao trabalho das nossas juízas e para promover a igualdade de gênero no ambiente acadêmico e jurídico. Queremos inspirar outras mulheres a seguirem a carreira acadêmica e contribuírem para o desenvolvimento do Direito com suas pesquisas e estudos”, afirmou.

A juíza Raquel Barofaldi Bueno, uma das contempladas pelo projeto, expressou seu entusiasmo com a iniciativa. “É uma honra ter meu trabalho reconhecido e publicado pela Esmape. Espero que isso incentive outras colegas a investirem na pesquisa acadêmica e que possamos, juntas, construir um judiciário mais inclusivo e representativo”, declarou.

A juíza Danielle Christine Silva Melo Burichel também destacou a relevância da publicação para a carreira das magistradas. “A academia é um espaço fundamental para a reflexão crítica e o aprimoramento do Direito. Ver nosso trabalho divulgado é um reconhecimento do esforço e dedicação que colocamos em nossas pesquisas”, disse.

Por sua vez, a juíza Ana Claudia Brandão de Barros Correia enfatizou o impacto positivo da iniciativa na luta pela igualdade de gênero. “A visibilidade é essencial para que mais mulheres se sintam encorajadas a ocupar espaços de destaque na magistratura e na academia. Esse projeto da Esmape é um marco importante nessa trajetória”, afirmou.

Com essa ação, a Esmape não apenas valoriza a produção intelectual das juízas, mas também contribui para a construção de um judiciário mais igualitário e diverso. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com a promoção da participação feminina e a inclusão de mulheres em todas as esferas do poder judiciário.

A publicação das dissertações e teses está prevista para este ano, com distribuição gratuita para bibliotecas jurídicas e instituições de ensino superior em todo o País.