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Escola Judicial dá início ao curso de formação inicial para novos juízes

 
Os 30 juízes substitutos que tomaram posse na última quarta-feira (3/2) iniciaram o curso com pronunciamentos de abertura do presidente do TJPE, desembargador Frederico Neves, e do diretor e vice-diretor da Escola Judicial, desembargadores Ricardo Paes Barreto e Stênio Neiva
 
 
Os 30 novos juízes substitutos do Poder Judiciário do Estado, que tomaram posse no último dia 3 de fevereiro, deram início nesta quinta-feira (4/2) ao curso de formação inicial. A abertura foi realizada pelo presidente do TJPE, desembargador Frederico Neves, pelo diretor e vice-diretor da Escola Judicial, respectivamente os desembargadores Ricardo Paes Barreto e Stênio Neiva, e pelo juiz supervisor da Escola Judicial, José André Machado.
 
Após concluírem a carga horária de 480 horas/aula, conforme Resolução nº 4/2014 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), os juízes substitutos poderão assumir comarcas de 1ª Entrância em Pernambuco, o que deve acontecer até o início do segundo semestre de 2016. Entre as questões a serem abordadas ao longo do curso, estão o papel do magistrado, a relação entre a sociedade e o Poder Judiciário, a questão racial no Brasil, a adoção e o impacto econômico e social das decisões judiciais.
 
Durante a abertura, o desembargador Ricardo Paes Barreto deu as boas vindas aos novos magistrados e adiantou que o curso será também uma oportunidade de conhecer a realidade do Estado de Pernambuco. "Saibam que o TJPE é um dos tribunais mais respeitados do Brasil devido a sua magistratura. Cada um de vocês deverá realizar suas atividades com o humanismo que o cidadão pernambucano merece", disse.
 
 
Em sua mensagem aos novos juízes, o presidente Frederico Neves lembrou da necessidade de observar os aspectos sociológicos, filosóficos e humanísticos no ato de julgar
 
 
O presidente do Tribunal ressaltou que os novos juízes ingressam em uma magistratura que está entre as mais reconhecidas do país. "A magistratura de Pernambuco tem dado resposta à sociedade, haja vista a notícia de que o TJPE cumpriu a Meta 1 do Conselho Nacional de Justiça para 2015, que consiste em julgar mais processos dos que os recebidos. Isso revela a preocupação com o destinatário final do serviço, que é o cidadão", afirmou Frederico Neves. Lembrou, ainda, que os juízes necessitam estar dispostos ao diálogo e ter sensibilidade para os aspectos sociológicos e humanísticos envolvidos no ato de julgar.
 
 
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Texto: Cláudia Vasconcelos | Ascom TJPE
 
Fotos: Alesson Freitas | Agência Rodrigo Moreira