Navegação do site
O evento conta com 22 salas de audiências de conciliação e três salas para perícia instaladas no Fórum Rodolfo Aureliano
A décima edição do Mutirão do Seguro Obrigatório contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) teve início nesta segunda-feira (17). O evento tem 22 salas para audiências de conciliação e três salas para perícia instaladas no hall monumental do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro Joana Bezerra, no Recife.
Até o dia 28, a equipe de servidores e juízes envolvidas no Mutirão tem a expectativa de realizar 4.400 processos. A juíza coordenadora da Seção Especializada de Mutirões do TJPE, Luzicleide Vasconcelos, disse que o mutirão possui grande importância, pois diminui o número de processos que tramitam nas varas. "Os mutirões têm o objetivo de fomentar a cultura conciliatória como forma de conciliação de processo. Esta ação minimiza e desafoga as taxas das varas", explicou a juíza.
Ainda segundo a coordenadora, há quatro mutirões por ano, dois em cada semestre. "Devido ao nosso cronograma anual, o Recife, atualmente, é a única capital do país que consegue solucionar os processos de 80 a 120 dias, da propositura à realização do mutirão. E o índice é sempre acima de 80%". A juíza Luzicleide Vasconcelos ainda explicou que os processos são selecionados de acordo com a data de distribuição, sendo os mais antigos colocados nos mutirões mais próximos.
Kátia Donato, mãe de adolescente que sofreu acidente em fevereiro do ano passado, disse que o filho teve um dedo amputado e está com ferro no outro pé. "O motorista não prestou socorro. Nem fizeram o bafômetro no homem porque ele disse que era crente", revelou. Ela ainda disse que não vê a hora desta situação ser finalizada. "Eu nem esperava mais por isso, já fazia tanto tempo. Agora eu espero que tudo seja resolvido".
...................................................................................
Texto e foto: Ruan Samaroni | Ascom TJPE