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Coral do TJPE canta na comemoração do Dia Internacional da Mulher


O presidente do TJPE prestigiou a apresentação do Coral do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) 

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (08/03), o Coral do Tribunal de Justiça de Pernambuco(TJPE) se apresentou no hall da entrada do Palácio da Justiça. O grupo participa de eventos institucionais em datas comemorativas, como Prata da Casa, Natal, Páscoa, eventos solenes e missas. O presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, participou do evento, parabenizando todas as mulheres e elogiando a apresentação do Coral.

“Quero aproveitar esse dia tão maravilhoso, que é o Dia Internacional da Mulher, com a presença desse Coral, majoritariamente, formado por mulheres, para dizer que o TJPE está pensando em tudo, iremos inovar para oferecer coisas que farão toda a diferença”, destacou o magistrado. Assim, o presidente enfatizou que foi disponibilizada uma sala nova, com uma boa acústica, para a realização dos ensaios do grupo, e que o TJPE está trabalhando para oferecer outros benefícios para o Coral.

Reativado em 2016, o Coral sempre apresentou uma configuração mista, ou seja, com a presença de servidores e servidoras do Tribunal. Mas, em 2023, alguns servidores saíram do grupo. Assim, atualmente, o Coral é formado, majoritariamente, por mulheres, são quase 30 vozes femininas. Todos os anos são feitos processos seletivos para novos(as) integrantes.

Na apresentação do Dia Internacional da Mulher, a regente do Coral do TJPE, Amilca Aniceto Chalegre; a pianista, Kedma Morais, e o grupo integrante, escolheram como repertório: Ave Maria dos Seus Andores, Pelas Luz dos Olhos Teus, Primavera, Cor-de-rosa Choque e Maria, Maria.

A regente, Amilca Aniceto Chalegre, falou sobre a homenagem prestada nesta data. “Hoje vamos cantar em homenagem às mulheres, em nossa homenagem! O evento é para lembrar e rememorar, que o dia das mulheres não é apenas 8 de março, mas são todos os dias. A mulher deve ser lembrada com respeito, como cidadã e trabalhadora, tendo os mesmos direitos e equiparando a qualquer homem”, refletiu.


A apresentação do Coral do TJPE ocorreu no hall do Palácio da Justiça 

Amilca também abordou sobre a importância da representatividade feminina na sociedade, dando um exemplo de um momento que marcou a história da música na cidade. “No final do ano passado, houve um evento maravilhoso. Pela primeira vez em 73 anos, o Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife foi regido por uma mulher, a maestrina Rosemary Oliveira, uma representante feminina. Ser mulher em uma instituição onde sabemos que a predominância é masculina, torna-se praticamente vanguardista. Vamos crer que isso vai abrir portas para outras mulheres, para que elas possam ver que são capazes e confiarem em sua competência”, ressaltou.

A assessora técnica da Presidência e da Comissão Gestora do Coral, Marília Portela, destacou que os servidores/as servidoras foram se inserindo ao longo do tempo no Coral, nas seleções que são feitas, geralmente, no início do ano. Maria Helena Martins, servidora aposentada que durante 35 anos atuou no TJPE, é uma das integrantes. “Estou no Coral desde a outra formação, na época da Gestão do Desembargador Waldemir Lins. E, para mim, foi uma felicidade tremenda quando o Coral retornou na Gestão do desembargador Leopoldo Raposo, porque isso aqui é uma terapia para nós, servidores. O Coral do TJPE é uma família! Eu me sinto bem, aqui podemos cantar, extravasar e aprender”, apontou a servidora.

Da mesma maneira, a oficial de justiça, Kênia Javert, expressou o sentimento de participar do grupo. “Tem sido maravilhoso. É um momento de desopilar. Eu sou oficial de justiça, trabalho nas ruas e vejo as agruras da população, dos jurisdicionados. Então, o momento do Coral é o instante que eu tenho pra refrescar a mente, encontrar pessoas e para cantar. A música é um encanto!”

O presidente, Ricardo Paes Barreto, evidenciou a importância das mulheres no judiciário. “A participação das mulheres vem se ampliando em todos os setores e não poderia ser diferente no Judiciário, onde temos um crescente número de mulheres magistradas. No âmbito dos servidores e servidores, temos um percentual maior de mulheres do que de homens, nos cargos de gestão e no quantitativo geral das servidoras e dos servidores. Então, a gente tem que estar preocupado com essa causa, melhorar o empoderamento, a isonomia de tratamento entre homens e mulheres no âmbito do Poder do Judiciário. Se é o Judiciário que tem a responsabilidade de fazer justiça, de tornar as pessoas mais justas e bem tratadas, a gente tem que prestigiar, cada vez mais, as mulheres. Esse dia é um dia exemplar, significativo para que a gente possa, com pequenas ações, construir esse novo tempo no Judiciário”, concluiu.
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Texto: Carolina Cerqueira | Ascom TJPE
Foto 1: Assis Lima | Ascom TJPE
Foto2: Ivaldo Reges | Inova Propaganda