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Aplicação de provas discursivas para concurso de juiz (a) substituto (a) do TJPE terminou na terça (24/1)

Autoridades da Comissão do Concurso do TJPE dispostas lado lado na Fafire
Comissão do Concurso do TJPE na Fafire na abertura do concurso  

A aplicação das provas discursivas do concurso para juiz (a) substituto (a) da 1ª Entrância do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) terminou na última terça feira (24/1). A segunda etapa do certame teve início no domingo (22/1) e foi realizada na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), no horário das 13h às 18h. No período foram aplicadas as provas de sentença cível e de sentença criminal, respectivamente. Confira as fotos dos três dias do concurso AQUI
 
Ao todo, 7.454 pessoas se inscreveram no concurso e 604 candidatos (as) foram aprovados (as) para a segunda etapa. Desse total, 533 pessoas compareceram ao certame, que registrou 12% de abstenção. Promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o concurso teve a prova objetiva aplicada no dia 16 de outubro também no período da tarde. Estão sendo oferecidas 30 vagas imediatas para ingresso no TJPE com subsídio inicial de R$ 30.404,40.
 
Presidida pelo desembargador Frederico Neves, segundo vice-presidente do Tribunal, a Comissão do Concurso do TJPE esteve presente nos três dias do certame, acompanhando todas as etapas da segunda fase do concurso, desde a abertura do lacre da prova até a sua aplicação. O presidente da Comissão destacou a relevância da realização do concurso para a otimização do atendimento ao jurisdicionado no Estado.
 
“O ideal é que cada Comarca conte com a presença de um Juiz para solucionar os conflitos intersubjetivos de interesses. Este concurso que está em andamento revela a determinação do Presidente Luiz Carlos de Barros Figueiredo de atender, na medida das disponibilidades orçamentárias, aos anseios dos destinatários dos serviços judiciários do Estado. Os trabalhos vêm sendo realizados dentro da mais absoluta normalidade, sem qualquer intercorrência. Registro o elevado grau de comprometimento e de dedicação da Comissão Examinadora, bem assim o excelente desempenho da FGV, até o presente momento. O cumprimento do calendário de atividades permitirá que as nomeações sejam feitas ainda na atual gestão do TJPE. Todas as energias convergem neste sentido””, pontuou o desembargador Frederico Neves.
 
Como membro da Comissão, o desembargador Stênio Neiva também elogiou o trabalho desenvolvido pela FGV e ressaltou o alto nível de conhecimento dos candidatos selecionados para essa segunda etapa. “Dois pontos considero relevantes na realização desse concurso. O primeiro é que participam da seleção candidatos altamente capacitados, o que resulta na prestação futura de um bom serviço no TJPE, agregando ainda mais qualidade à nossa atuação. O segundo é a transparência e a lisura do trabalho desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, instituição escolhida pelo nosso Tribunal, que foi assertiva e correta nos mínimos detalhes, desde a escolha do local para a realização do certame até a abertura do lacre das provas e a separação do material de consulta dos candidatos”, observou.
 
A desembargadora Daisy Andrade, outra integrante da Comissão do TJPE, enfatizou a necessidade da realização do concurso para juiz substituto no Judiciário estadual pernambucano. “A atuação de mais magistrados e magistradas é sempre um ponto importante para a promoção de um atendimento célere e produtivo. Que possamos selecionar pessoas realmente compromissadas em servir aos cidadãos no Estado de Pernambuco. A expectativa é grande para que de fato a gente consiga contemplar esse pleito antigo do Poder Judiciário”, afirmou.


Momento de retirada do lacre nas provas que foram aplicadas  

Representando o Ministério Público do Estado na Comissão do Concurso, a procuradora de Justiça Giane Monte falou da atuação mais próxima da magistratura e da Justiça com o cidadão a partir da realização do certame. “Ao selecionar um quantitativo maior de juízes, o TJPE se aproxima ainda mais do cidadão. O Tribunal demonstra também o seu intuito de fazer o melhor para atender às novas demandas que vão surgindo com a evolução social. O acesso do cidadão à Justiça tem passado por essa evolução visível. Então é sempre importante que as sedes das comarcas estejam bem supridas do ponto de vista da estrutura de pessoal. E a figura do magistrado está em evidência sempre na prestação desse serviço”, enfatizou.
 
Para a representante da OAB- Seccional Pernambuco na Comissão do Concurso, a advogada e professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ingrid Zanela, um corpo maior de juízes auxilia na garantia do Estado Democrático de Direito. “Nós acreditamos que um Judiciário formado com um corpo maior de juízes vai possibilitar não só um trabalho mais célere, mas também de maior acessibilidade a todos, independentemente de qualquer característica ou condição social, ou seja, assim se forma uma sociedade mais democrática, em que o direito é garantido a todos numa proporção mais ampla”, concluiu.

Presentes também no concurso, os outros membros da Comissão, o diretor-geral do TJPE, Marcel Lima (secretário da Comissão do Concurso); a servidora Izabella Pimentel de Medeiros (subsecretária da Comissão do Concurso) e a servidora Tatiana Guedes. 
 
Candidatos


Candidatos na entrada do prédio da Fafire  

A equipe da Assessoria de Comunicação do TJPE entrevistou alguns candidatos que realizaram as provas. A grande maioria de inscritos veio de outros Estados e falou das motivações para seguir a carreira da magistratura. Seguem os depoimentos e as localidades dos entrevistados.
 
Priscila Rosário Franco, de Santa Catarina: “Decidi tentar a carreira na magistratura já durante a graduação, em um estágio que fiz com uma juíza da Infância e ela me inspirou. Estudo há cerca de cinco anos para tentar concretizar esse sonho”.
 
Francisco de Carvalho, de Pernambuco: “Sou servidor federal e agente da Polícia e havia retomado os estudos durante a pandemia. Fiz um concurso para delegado de Polícia e na sequência redirecionei os estudos para a magistratura, o que soma um pouco mais de dois anos de estudo para concurso nesta área. Toda a preparação foi feita e espero que dê tudo certo”.
 
Jardiel Oliveira, da Paraíba: “De forma dedicada estudo há cerca de quatro anos. Já viajei para outros estados do Brasil em busca da realização do ingresso na magistratura. Para seguir a carreira me inspirei em magistrados que conheci durante a graduação em Direito. Durante um curso de pós-graduação fiz um estágio em um gabinete de juiz de Direito que fez com que eu me apaixonasse pela magistratura e aspirasse de vez essa carreira”.
 
Iron Silva, de Mato Grosso: “Estudo há dois anos para realizar provas na área da magistratura. Eu escolhi a carreira porque acredito que a magistratura é o último bastião da garantia de direitos da sociedade. O magistrado tem como papel primordial a defesa dos direitos fundamentais do cidadão”.
 
Renata Canivello, do Rio de Janeiro – “Vim ao Recife novamente atrás do sonho de me tornar magistrada. É a minha segunda tentativa no TJPE. Fiz as provas do concurso de juiz em 2014 com organização da FCC. Para mim, a organização do certame continua bem realizada, só que agora com a FGV. Sou graduada em Direito pela Faculdade Estácio”.

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Texto: Redação | Ascom TJPE
Fotos: Assis Lima | Ascom TJPE