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TJPE realiza encontro para aprimoramento do fluxo de Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas e Incidentes de Assunção de Competência

Imagem mostra pessoas em volta de uma mesa branca analisando projetos

No intuito de analisar o fluxo praticado no julgamento de Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) e Incidentes de Assunção de Competência (IAC), no âmbito do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), profissionais de diversos setores da instituição se reuniram, na sexta-feira (4/11), em um workshop de modelagem colaborativa. O objetivo é consolidar o Sistema de Precedentes Obrigatórios, diminuindo o tempo médio de suscitação, admissão e julgamento dos processos. 
 
Confira as fotos do workshop.
 

Trazendo a experiência prática vivenciada por cada setor, as equipes identificaram os fluxos existentes na tramitação dos processos de matérias repetitivas. A partir do conhecimento do fluxo utilizado atualmente, a ideia é observar os possíveis gargalos que impedem a agilização desses Incidentes. O passo seguinte será implantação de um fluxo padronizado, mais ágil e funcional, com iniciativas de melhorias para a implantação no Processo Judicial eletrônico (PJe).
 
O gestor do projeto de Sistematização do IRDR e do IAC, juiz Breno Duarte, afirma que este modelo de workshop representa uma importante inovação tanto na resolução de problemas já existentes como para os que ainda virão. “Esse encontro representa um marco, pois traz uma inovação na forma de abordar as questões, privilegiando a oitiva dos setores individualmente envolvidos num processo que é relativamente longo, como se pôde observar nos fluxos, mas que pretende ser um marco inicial também para o planejamento das futuras ações do Tribunal”.
  
O magistrado explica que o propósito final é “apresentar soluções e eventuais sugestões ao Tribunal de Justiça para que haja a modificação do plano normativo. Com a alteração do Regimento Interno e do fluxo dentro do Processo Judicial eletrônico, será possível concretizar os objetivos propostos pelo Conselho Nacional de Justiça, e que exigem do próprio TJPE esse planejamento”, conclui Breno Duarte.

O desembargador Sílvio Neves Baptista Filho classificou o encontro como muito produtivo. “A Coplan está de parabéns pela iniciativa, pois fez com que todos os participantes tivessem o conhecimento geral de como funciona o fluxo do IRDR e do IAC. O formato utilizado pelo workshop, distribuído em equipes e por etapas do procedimento de suscitação, admissão e julgamento, possibilitou que todos tivessem noção dos gargalos existentes. No próximo evento poderemos nos reunir e discutir as melhorias. Hoje, discutimos como estamos atualmente e, nas próximas oportunidades, para onde devemos ir e como devemos agir”, destacou o desembargador.

O workshop de modelagem colaborativa foi realizado pelo Escritório de Processos da Coordenadoria de Planejamento, Gestão Estratégica e Orçamento (Coplan). Estiveram presentes integrantes da 1ª Vice-Presidência e 2ª Vice-Presidência, Comitê Gestor do PJe, Diretoria Cível do 2º Grau, Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), Núcleo de Gestão de Precedentes e Ações Coletivas (Nugepnac), Núcleo de Distribuição e Informações do 2º Grau (Nudip) e magistrados de 1º Grau. 

A ação faz parte do Projeto BPM, que tem por finalidade o aprimoramento da gestão administrativa dos IRDR e IAC, tornando o processo de trabalho mais ágil, eficaz e padronizado, atuando no âmbito do fluxo das atividades administrativo-operacionais envolvidas na internalização das demandas. A iniciativa tem a parceria do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Texto: Amanda Machado | Ascom TJPE
Fotos: Carla Ribeiro | CIn/UFPE