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Jogo “Guardiões da Justiça” conquista prêmio cultural

Iniciativa foi desenvolvida a partir de parceria entre o Memorial do TJPE e a Tangram Cultural
 
Iniciativa do Memorial da Justiça do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e da Tangram Cultural, o jogo “Guardiões da Justiça” venceu o 7º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco na categoria Formação. A premiação, promovida pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult/PE) e pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico (Fundarpe), foi entregue na quarta-feira (17/8) em solenidade no Teatro de Santa Isabel, no Recife.
 
Pelo Judiciário estadual, o jogo “Guardiões da Justiça” contou com o suporte da então coordenadora pedagógica e do historiador do Memorial do TJPE, respectivamente, a servidora Gabriela Severien e o servidor Carlos Alberto Vilarinho Amaral (Em primeiro plano na foto). Gestora do órgão, a servidora Mônica Pádua agradece o reconhecimento obtido pela equipe, pelo Tribunal, pelos parceiros e pelo jogo. “O Game Guardiões da Justiça 1.0 tem a missão de levar um pouco da história do nosso Pernambuco e da nossa Justiça para crianças a partir dos 4 anos de idade, com acessibilidade. Esse jogo inclusivo foi pensado pela equipe da Tangram Cultural e do Memorial da Justiça tomando como base o patrimônio cultural da Justiça e de Pernambuco”, destaca. 
 
Iniciativa foi desenvolvida a partir de parceria entre o Memorial do TJPE e a Tangram Cultural
Desenvolvido em 2020, o jogo é resultado de atividade multidisciplinar. “Usar a ludicidade no formato de um jogo eletrônico é uma importante ferramenta para aproximar o Judiciário das famílias, por meio de suas crianças, trazendo também ações de cidadania e conhecimentos sobre a nossa história”, explica Mônica Pádua, com pensamento semelhante ao da sócia diretora da Tangram Cultural, Germana Pereira. "Foram dois anos de desenvolvimento para tornar o game o mais inclusivo possível. Não criamos o jogo para pessoas sem deficiência e depois o adaptamos. Ele já nasceu com a preocupação da acessibilidade, e esse é um grande diferencial", afirma Germana Pereira.
 
Com versão trilíngue – em português, inglês e Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) – e inserção de recursos de inclusão e acessibilidade, o jogo “Guardiões da Justiça” pode ser baixado gratuitamente em celulares e tablets Android ou IOS. Ele é voltado a crianças a partir de 4 anos de idade, além de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiências intelectual, visual ou auditiva. As pessoas com deficiência visual ou auditiva, por exemplo, têm acesso ao jogo por meio da inserção de recursos de acessibilidade comunicacional, como audiodescrição, Libras e legendas para surdas e ensurdecidas.
 
No jogo, cada participante busca explorar a Estação do Brum – antiga estação ferroviária do Recife, construída entre 1879/1881 e integrante do patrimônio cultural ferroviário brasileiro – onde funciona o Memorial da Justiça. No ambiente virtual, jogadoras e jogadores tornam-se Guardiãs e Guardiões da Justiça e de forma lúdica praticam ações de cidadania e de educação patrimonial, que destacam a importância da preservação do patrimônio. Durante a partida, também encontram personagens que apresentam os temas do cangaço, da escravidão e da capoeira – que fazem parte da exposição de longa duração do Memorial “Uma questão de Justiça” –, além de temas relacionados ao frevo e algumas surpresas.
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Texto: Francisco Shimada - Priscilla Marques | Ascom TJPE
Ilustração e foto: Cortesia