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Coordenadoria da Mulher promove roda de diálogos com estudantes pré-adolescentes

Grupo de pessoas de pé em uma sala espaçosa posam para foto sorridentes
 
A desembargadora Daisy Andrade e palestrantes participaram de encontro com estudantes sobre cidadania na Esmape
 
A Coordenadoria Estadual da Mulher, órgão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), promoveu, na sexta-feira (14/10), a primeira roda de diálogo com meninos e meninas de 12 e 13 anos de idade, na Escola Judicial do TJPE – Esmape. Os 37 estudantes cursam o 7º ano do Ensino Fundamental da Escola de Aplicação do Recife - EAR, instituição que integra a Faculdade de Ciências da Administração da Universidade de Pernambuco – FCAP/UPE. Clique AQUI e acesse as fotos do encontro. 
 
O evento foi realizado no espaço Alumiar da Esmape com dois temas relacionados à cidadania: atuação do TJPE no combate à violência contra a mulher e futuro profissional. A roda de diálogo foi aberta pela coordenadora estadual da mulher, desembargadora Daisy Andrade Pereira, que apresentou ao público o diretor geral da Esmape, desembargador Francisco Bandeira de Mello.
 
“É uma grande alegria receber um público diferente daquele que frequenta nossos eventos e cursos, direcionados, principalmente, a magistrados e servidores”, disse. Em seguida, destacou o mérito dos alunos pela premiação de sua escola, considerada a melhor escola pública do país, segundo a classificação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021, recentemente divulgada.
 
Missão – Em sua conferência, a desembargadora Daisy Andrade fez um breve histórico sobre a instalação de coordenadorias estaduais da mulher em situação de violência doméstica e familiar em todos os tribunais de justiça pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Ela explicou que o setor aplica ações estratégicas para prevenir crimes; estimular o aumento cada vez maior de denúncias; e eliminar, através de campanhas e eventos, a discriminação de gênero na sociedade.
 
“O intuito desse debate hoje, por exemplo, faz parte do rol de nossas ações de combate à normalização dos crimes contra a mulher como de natureza afetiva, íntima, e não criminal. A ideia de que ‘na briga de homem e mulher ninguém mete a colher’ quando praticada resulta, muitas vezes, no feminicídio da vítima”.
 
Projetos - Dialogando com a Lei Maria da Penha; Mãos Empenhadas; Violência contra a Mulher: Todos dizem não! Essa é a regra do jogo; Carta de Mulheres; Aplicativo Nísia; Sinal Vermelho, Campanha Audiovisual O Silêncio não Protege; e Recomeçar foram os projetos selecionados para apresentar aos estudantes. Em relação ao futebol, alguns alunos presentes na roda de diálogo participaram de evento promovido no mês passado pela coordenadoria. Confira em TJPE retoma campanha contra a violência doméstica no Clássico dos Clássicos.
 
De acordo com ela, essas e outras ações foram realizadas por meio de parcerias com toda a rede de proteção à mulher pública e privada de Pernambuco, com a Federação Pernambucana de Futebol, com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dentre muitas outras instituições estaduais, federais e internacionais.
 
Um senhor sentado, em roupas formais, fala ao microfone e gesticula com uma das mãos
 
O diretor-geral da Escola Judicial, desembargador Francisco Bandeira de Mello deu boas vindas aos alunos 
 
Falas – Em sua conferência, a secretária de Tecnologia de Informação e Comunicação (Setic) do TJPE, Juliana Neiva, discorreu sobre as novas profissões e funções na área de informática, apresentando um quadro geral da estrutura e das competências da Setic em todo o estado.
 
Com 196 servidores especializados em diversas áreas da Tecnologia de Informação, e presente nas 140 comarcas em que o Poder Judiciário estadual tem sede local, a Setic administra 10 mil estações de trabalho, composto por computadores e periféricos, 195 links de internet, 4050 ramais telefônicos, dois data centers, e 130 serviços entre sistemas, aplicativos, e conta com uma central de suporte aos usuários.
 
Em seguida, foi a vez do neurocirurgião Abraão Ximenes discorrer sobre a sua história de vida até sua atuação como médico. Ele revelou que, assim como os alunos presentes, também estudou na Escola de Aplicação do Recife. “É importante ter foco em toda a sua vida escolar e acadêmica se você quiser se tornar um médico, pois é uma área profissional com atualização científica diária”.
 
Por fim, a desembargadora Daisy Andrade Pereira convidou a diretora da Escola de Aplicação do Recife, Liane Bezerra Vasconcelos Alves, para que se pronunciasse. “O evento foi muito rico em conhecimento e informações, e por isso, como gestora da Escola de Aplicação do Recife, em nome dos estudantes e da diretoria, agradeço a oportunidade, ressaltando que a escola está à disposição do Tribunal para novas parcerias.”
 
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Texto: Izabela Raposo | Ascom TJPE
Fotos: Armando Artoni | Ascom TJPE - Gleber Nova | Ascom Esmape