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Reunião marca preparação para implantação da técnica “Constelação Familiar Sistêmica” no TJPE

Juiza da Vara Criminal de Igarassu Ana Cecilia Toscano; presidente do TJPE, desembargador Leopoldo Raposo; juiza WIlka Vilela; juiza da Vara da Infancia e Juventude de Olinda Laura Simões, e o desembargador Erik Simões

A técnica de terapia no combate a divergências e conflitos "Constelação Familiar Sistêmica" foi o tema do encontro, no gabinete da Presidência do Judiciário estadual, entre o presidente do TJPE, desembargador Leopoldo Raposo e a juíza da 5ª Vara de Família e Registro Civil, Wilka Vilela. Na reunião foram debatidas as estratégias para a implantação do método nas unidades do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A reunião aconteceu na manhã da segunda-feira (9/10).

O projeto "Constelação Familiar Sistêmica" está em fase de testes e a previsão de lançamento é para o mês de novembro. Participaram também da reunião o desembargador Erik Simões; a titular da Vara de Infância e Juventude de Olinda; juíza Laura Simões; e a titular da Vara Criminal de Igarassu, juíza Ana Cecília Toscano.

A técnica de "Constelação Familiar Sistêmica” é considerada uma terapia familiar, e foi criada na década de 70 pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, que a introduziu no Brasil em 1999. No método, através de uma dinâmica de grupo, os participantes representam os membros da família e reconstroem um pouco das histórias vivenciadas no sistema familiar. “A Constelação modifica positivamente, por ir ao cerne do sistema familiar em que surge o problema, e contribui para a pacificação do conflito ao promover a reconciliação daquela família”, afirmou a juíza Wilka Vilela.

Três leis básicas constituem a teoria de Bert Hellinger, chamada de “ordem do amor”: o pertencimento, que significa o direito de pertencer a uma família; a hierarquia, que está relacionada a precedência e o respeito aos mais velhos; e o equilíbrio, presente na igualdade a ser compartilhada entre os familiares. “Às vezes o conflito se resolve no papel, mas pode permanecer durante o convívio, o que leva a uma série de outras questões como divórcio, alienação parental, guarda e regulamentação de visitas. Então, a implantação da metodologia permite a mediação consensual e amigável dos conflitos e, certamente, diminui a quantidade de demandas judiciais”, disse a juíza Ana Cecília Toscano.
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Texto: Marília Ferreira | Ascom TJPE
Revisão: Ivone Veloso | Ascom TJPE
Foto: Assis Lima | Ascom TJPE