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Desembargador Érik Simões (ao centro) no momento do descerramento da placa de inauguração
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por meio do Núcleo de Conciliação (Nupemec), inaugurou, nesta quarta-feira (25/10), a Câmara Privada de Conciliação e Mediação (CPCM) da Faculdade Católica Imaculada Conceição do Recife (FICR). Esta é a 42º Câmara instalada pelo Judiciário estadual pernambucano e a primeira localizada na Zona Oeste do Recife. Com a expansão do número das Câmaras de Conciliação, o TJPE tem contribuído com a pacificação social, ajudado a desafogar o Judiciário e prestado apoio na formação de alunos do curso de direito, já que a prática da conciliação viabiliza a capacitação dos graduandos. A unidade funcionará na FICR, situada na Av. Caxangá, 3841 – Iputinga, Recife-PE.
O evento foi realizado no formato telepresencial e contou com a participação virtual do presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo; a presença do coordenador-geral do Nupemec, o desembargador Erik de Sousa Dantas Simões; da diretora-executiva do Nupemec, Tarciana Chalegre; da gerente das Câmaras das Conciliações, Marcela Guerra; da FICR, participaram o coordenador do curso de Direito, Diogo Ramos; a diretora-geral, Polyana Moreno; o coordenador geral acadêmico, Frederico Barros; o professor de direito civil e advogado orientador, Pedro Araújo; o professor do curso de direito, Marcos Oliveira; e a supervisora de Comunicação, Izabella Gonçalves.
Em seu pronunciamento, o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, destacou a importância da abertura de mais uma Câmara no Estado, já que a iniciativa coopera com a pacificação social, também apontou a necessidade de uma sociedade mais aberta para o diálogo, principalmente disposta a desenvolver uma maior escuta, e defendeu que a instauração da CPCM contribui com a diminuição do número de processos da justiça brasileira. “Todos os integrantes na abertura de mais uma Câmara Privada de Conciliação e Mediação estão desempenhando um trabalho notável, com um grande alcance social. Estou muito alegre, como sempre estive em cada ocasião que se instala um Núcleo dessa natureza dentro de uma faculdade”, disse o magistrado.
O desembargador Erik Simões ressaltou a conquista social que a inauguração de mais uma CPCM representa. “Estamos às vésperas da Semana Nacional da Conciliação. A abertura desta 42ª Câmara Privada de Conciliação é motivo de muita alegria, um espaço que será destinado para que a população possa resolver os seus conflitos. É fundamental quebrar a cultura do litígio, pois existem muitos problemas que são de fácil solução, que poderiam ser resolvidos sem ter que ir para o Judiciário. Quando não existe um diálogo, o conflito fica mais acirrado. A sentença de um juiz, normalmente, encerra um processo, mas nem sempre encerra um conflito. Isso tudo leva a uma nova demanda. Por isso, a abertura da Câmara representa um significativo ganho social, e também profissional, pois os alunos irão aprender bastante com essa experiência”, pontuou.
O presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, participou de forma virtual
O coordenador do curso de direito da instituição, Diogo Ramos, falou sobre a relevância da Câmara para a comunidade local e da necessidade da construção de uma cultura de conciliação. “No curso de direito a gente reuniu mais de 40 representantes das comunidades do entorno, da zona oeste do Recife, para fazer uma formação geral. Nessa ação falamos sobre a ouvidoria, o controle externo, equipamentos públicos e uma resolução pacífica de demandas. Isso fez criar uma rede de líderes comunitários que estão associados à FICR. Iremos usar essa mesma rede para fazer com que a comunidade entenda esse equipamento de pacificação social. Assim, utilizaremos a Câmara de Conciliação para servir a essas lideranças e que eles possam conscientizar as comunidades através da resolução pacífica dos conflitos”, enfatizou.
Polyana Moreno reforçou o impacto da inauguração para a formação acadêmica dos estudantes de direito da faculdade. “A Câmara Privada auxilia os alunos na formação profissional e cidadã, permitindo que estes se aproximem da sociedade. Assim, a teoria se torna prática, porque no curso de direito tem bastante a questão teórica, mas poucas ações são capazes de transformar vidas. Então, a Câmara chega para a comunidade acadêmica como uma experiência em que o aluno vai atuar junto aos professores e à coordenação, para que essa ação transforme a sociedade. Dessa forma, a mediação e a conciliação será uma maneira de resolver conflitos e problemas, trazendo mais paz para todos”, concluiu a diretora-geral da FICR.
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texto: Carolina Cerqueira | Ascom TJPE
Fotos: Victória Viana | Inova Propaganda