Notícias

200 anos do TJPE: o olhar de quem faz parte da história e o olhar para o futuro

Servidor Lúcio Roberto no corredor do Fórum Rodolfo Aureliano
Lúcio Roberto de Carvalho contribui com o TJPE há mais de 50 anos

Uma mudança radical. É assim que o servidor Lúcio Roberto de Carvalho, lotado atualmente na 24ª Vara Cível da Capital, define a passagem de mais de meio século vivida no Tribunal de Justiça de Pernambuco, que celebra, neste mês de agosto, 200 anos. Lúcio ingressou na instituição em outubro de 1969, quando atuou com o magistrado Otílio Neiva Coêlho e o escrivão Eugênio Maria do Nascimento no Fórum Paula Baptista. Em 1972, prestou concurso para o Judiciário pernambucano, sendo nomeado e exercendo suas funções na 29ª Vara Privativa dos Feitos da Fazenda Municipal, localizada no mesmo fórum.

Durante esses 53 anos de dedicação ao TJPE, Lúcio presenciou e participou de várias transformações na instituição que foram necessárias para acompanhar as mudanças advindas na sociedade, como a migração do processo físico para o processo judicial eletrônico, por exemplo. O servidor fala um pouco sobre a evolução do Judiciário pernambucano e destaca alguns pontos que, na sua visão, foram os mais relevantes. “De 1988 para o tempo atual, houve uma mudança radical, a começar pela qualidade funcional como também a era digital, que foi muito importante para o Tribunal de Justiça”, afirma.           

Lúcio também fala do seu sentimento de prestar a sua contribuição para a instituição e para a sociedade por mais de um quarto da história da Corte pernambucana.  “Muito me honra, em todo este tempo, fazer parte da história do Tribunal de Justiça de Pernambuco e servir à população com a atenção devida”, diz.

Servidora Priscilla mexendo no computador
Priscilla já foi estagiária do TJPE e atualmente integra o quadro efetivo da instituição

Apesar de ter ingressado há pouco tempo como servidora efetiva na instituição, Priscilla Brito, que tomou posse em julho de 2022 e é lotada na Comarca de Paulista, também destaca a evolução tecnológica do TJPE como um dos grandes marcos que contribuíram e contribuirão cada dia mais para o aprimoramento da prestação jurisdicional. “A visão que eu tinha antes de entrar no Tribunal mudou, embora eu já tivesse tido contato com o Processo Judicial eletrônico. Hoje, do outro lado do balcão, eu vejo que o sistema deu realmente maior celeridade na confecção de expedientes necessários ao andamento do processo”, explica Priscilla, que no ano de 2012 foi estagiária do TJPE. 

“Eu tinha uma visão de um Tribunal muito mais analógico e, hoje, integrando a instituição, percebo que ele é muito mais digital e informatizado”, completa a servidora que apesar de ser graduada em Letras, resolveu fazer o curso de Direito e prestar concurso para o Judiciário pernambucano. “O Tribunal sempre foi visto por mim como uma instituição de respeito e idônea que busca promover justiça de maneira célere e, de maneira efetiva, a pacificação social”, afirma.

Para o futuro, o desejo de que o TJPE continue evoluindo e fazendo o seu papel ao servir à sociedade da melhor maneira. “Fazer o melhor que eu posso com as condições que tenho”, sintetiza Priscilla citando o que preceitua o escritor Mário Sérgio Cortella.

............................................................................
Texto: Cláudia Franco | Ascom TJPE
Fotos: Divulgaçaõ e Assis Lima | Ascom TJPE