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TJPE mais próximo do setor sucroenergético para o bem da economia pernambucana

Presidente Ricardo Paes Barreto se reúne em seu gabinete com líderes e empresários do setor sucroalcooleiro, como Jorge Petribu e Eduardo Monteiro

Passado, presente e futuro. Responsável por transformar Pernambuco na capitania mais próspera do Brasil Colônia, o setor sucroalcooleiro atravessou os séculos mantendo sua relevância e, atualmente, desponta como um dos mais promissores em se tratando de energia limpa, uma prioridade global. Diante de uma atividade econômica tão essencial para o Estado, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) vem se aproximando cada vez mais do setor, sempre com o objetivo de construir uma Justiça mais eficiente e capaz de compreender as demandas dos jurisdicionados.
    
Nos últimos meses, o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, visitou várias usinas do Estado, como a Ipojuca, a Petribu e a Central Olho D’Água, todas na Zona da Mata pernambucana. Ele também participou de diversos encontros com líderes do segmento, onde recebeu informações técnicas e socioeconômicas sobre a atividade. Em todas oportunidades, Ricardo Paes Barreto sempre colocou o Judiciário à disposição para dialogar e compreender as peculiaridades da atividade.
    
“Precisamos nos aproximar de todas as instituições, de todos os segmentos econômicos e sociais de nosso Estado. O setor sucroenergético é um dos principais de Pernambuco pela sua capacidade de gerar empregos, produzir e contribuir com a economia do nosso Estado”, diz Ricardo Paes Barreto.
    
Com 13 usinas, 8.377 produtores de cana presentes em 60 municípios e responsável pela geração de 73 mil empregos diretos, o setor sucroalcooleiro, hoje chamado mais apropriadamente de sucroenergético, é um dos mais importantes de Pernambuco. A produção aproximada de cana-de-açúcar (safra 2023-2024) é de 14 milhões de toneladas, volume que se transforma em cerca de 1 milhão de toneladas de açúcar e 292,5 mil metros cúbicos de etanol.  Grande parte da produção é exportada, o que favorece a balança comercial de Pernambuco. Os números são do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar-PE), instituição que, desde 1941, representa institucionalmente as usinas e destilarias de Pernambuco.

“Entendemos como bastante construtiva a iniciativa do presidente e dos desembargadores do TJPE, de entenderem o lado industrial, a dinâmica do desenvolvimento das cadeias produtivas de Pernambuco, o processo econômico e fabril como um todo, observando in loco o funcionamento das unidades industriais, da agricultura da cana em Pernambuco, tentando otimizar e potencializar empregos, fazendo com que haja longevidade nos trabalhos das usinas, em função da presença dessas indústrias em um terço do Estado”, diz Renato Cunha.

Nos últimos anos, o setor vem ganhando ainda mais importância econômica por causa do seu potencial de produzir energias limpas. A chamada transição energética está na ordem do dia em todos os países desenvolvidos, sobretudo considerando a chamada emergência climática. Derivado da cana de açúcar, o etanol produzido no Brasil contribui decisivamente para a descarbonização da economia. 

Segundo Renato Cunha, a cana de açúcar remove aproximadamente 9,8 milhões de toneladas de carbono por ano, equivalente ao plantio de 1,4 bilhão de árvores em 20 anos. Trata-se de uma contribuição fundamental para Pernambuco, para o Brasil e para o planeta.


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Texto e foto: Saulo Moreira | Ascom TJPE