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Para a ocasião, foram selecionados 40 processos da área de Direito de Família passíveis de conciliação
A 1ª Ação do Programa Conciliação em Movimento de Moreno, realizada na última quinta-feira (14/3), alcançou o índice de 72,72% em acordos. A iniciativa foi promovida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através do Núcleo de Conciliação (Nupemec), em conjunto com a 1ª Vara Cível da Comarca.
O objetivo foi promover a razoável duração dos processos, em consonância com as metas prioritárias definidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando dar celeridade à resolução de ações judiciais no âmbito de todas as unidades jurisdicionais do Poder Judiciário estadual. Para a ocasião, foram selecionados 40 processos da área de Direito de Família passíveis de conciliação, oriundo da 1ª Vara Cível de Moreno.
O coordenador do Núcleo de Conciliação (Nupemec) do Tribunal, desembargador Erik Simões, expressou muita alegria com o êxito obtido pela 1ª Ação do Programa Conciliação em Movimento na Comarca de Moreno. "Eu me sinto muito feliz com o resultado obtido no Município de Moreno. É uma prova de que a população tem ciência dos benefícios da autocomposição. Em breve, nós estaremos instalando uma Casa de Justiça e Cidadania na cidade, e certamente irá ajudar ainda mais na busca da pacificação social em Moreno", pontuou o desembargador.
Equipe de conciliadores e servidores da 1ª Vara Cível de Moreno. Ao centro da foto (de roupa preta) o juiz Fernando Jefferson Cardoso Rappete
O evento conciliatório contou com a participação de quatro conciliadores; uma chefia de conciliação; e dois servidores da 1ª Vara Cível de Moreno, que atuaram no apoio administrativo da ação. Todos os acordos foram homologados pelo titular da unidade judiciária, juiz Fernando Jefferson Cardoso Rappete.
Para o magistrado, a 1ª Ação do Programa Conciliação em Movimento de Moreno é sempre importante ressaltar a conciliação como um dos meios mais efetivos de resolução de conflitos, pois é um mecanismo em que as partes, através de concessões mútuas, conseguem chegar em uma composição amigável sem a necessidade de aguardar por uma decisão impositiva do Judiciário. "A colaboração do Nupemec nesses casos é de também é de salutar importância, considerando se tratar de uma equipe de profissionais qualificados e com experiência em ouvir e auxiliar os interessados na busca pela pacificação do litígio, abreviando o processo judicial", afirmou o juiz Fernando Rapette.
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Texto: Micarla Xavier | Ascom TJPE
Fotos: Divulgação