O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em parceria com a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), promoveu o 1° Ciclo Formativo do Socioeducativo. A formação, que teve como público-alvo os coordenadores técnicos e equipes da Funase, foi realizada no dia 18 de junho, e também nos dias 2 e 10 de julho. 

O primeiro dia da formação teve como objetivo discutir a gestão do atendimento socioeducativo pautada em Direitos Humanos. A segunda etapa do ciclo tratou sobre as recomendações e resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no contexto da prática na política socioeducativa, trazendo discussões importantes sobre a central de vagas, audiências concentradas, qualificação do atendimento inicial e das execuções de medidas socioeducativas, bem como dos processos de melhoria da pós-medida aos egressos do sistema. O último dia do ciclo formativo teve como foco o Plano Individual de Atendimento, trazendo relevância à temática da qualificação da produção deste importante instrumento para a Socioeducação.

Para o coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do TJPE, desembargador Mauro Alencar: “São ações como essas que aproximam o Poder Judiciário dos técnicos que trazem ao Sistema Carcerário e Socioeducativo o desenvolvimento necessário para a melhoria dos trabalhos desenvolvidos”. 

A coordenadora de políticas socioeducativas, juíza Marília Ferraz, destacou que a formação elaborada pelo GMF, em conjunto com a representação do Eixo Socioeducativo do Programa Fazendo Justiça (CNJ/PNUD), buscou dirimir as necessidades técnicas, apoiando a Funase e contribuindo para capacitar os seus coordenadores e técnicos na busca de aprimoramento nos processos de trabalho. "Com certeza, essa formação vai se traduzir em melhoria no atendimento prestado aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas", pontuou a magistrada.

Para a assistente técnica estadual para o Socioeducativo do Programa Fazendo Justiça, Érica Renata Araújo, "o apoio técnico às formações propostas pelo GMF do TJPE faz parte das ações do Programa e quem ganha são os adolescentes privados de liberdade, que terão maior qualidade no atendimento oferecido pelas equipes da Funase".

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Texto: Redação | Ascom TJPE 
Foto: Divulgação