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Ouvidoria Proativa e Parcerias Institucionais: confira as palestras do 12º Cojud desta sexta-feira (21/03)
Como parte da programação do 12º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais (Cojud), o Tribunal de Justiça de Pernambuco sediou, na manhã desta sexta-feira (21/03), palestras sobre “A importância das parcerias institucionais” e “Ouvidoria proativa: transparência,
acessibilidade e eficiência” para ouvidores do Poder Judiciário de todo Brasil. A conferência ocorreu no Pleno do Palácio da Justiça e contou com a participação de 55 ouvidores, assessores e juízes auxiliares.
A primeira exposição foi ministrada pelo desembargador e ouvidor Fernando José Armando Ribeiro, do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), que teve como tema: A importância das parcerias institucionais. Em sua apresentação, o magistrado aponta que a colaboração bem-sucedida, em prol de uma boa Ouvidoria, entre estado e iniciativa privada pode ser reconhecida a partir de perspectivas como: a melhor utilização de dos fundos públicos; produtividade dos processos de colaboração; reconhecimento daqueles que não estão envolvidos e orgulho pessoal e organizacional.
Durante a palestra, Fernando apontou que a importância desse debate “é trazer a reflexão teórica que baliza a ideia de como poderíamos aproveitar pensamentos que foram evoluindo ao longo do tempo tanto na esfera acadêmica e na iniciativa privada para aprimorar o serviço das nossas ouvidorias e passarmos a vê-las de uma maneira distinta”, conta.
Além disso, o desembargador sugeriu compilar e analisar reclamações recebidas pelas ouvidorias dos tribunais a fim de criar um painel interativo que permita ao CNJ identificar padrões entre os principais problemas enfrentados pelas instituições.
A outra palestra tratou sobre “Ouvidoria Proativa: transparência, acessibilidade e eficiência”, do ouvidor e desembargador José Américo Martins da Costa, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O foco da apresentação foi propor uma nova forma de atendimento para as ouvidorias do Judiciário, saindo de um processo reativo para um proativo, apresentando trabalhos exitosos no TJMG.
Para Américo: “Uma Ouvidoria Proativa vai além da simples escuta de reclamações, ela busca ativamente entender as necessidades e as expectativas dos usuários externos e internos do Judiciário. Essa abordagem tem o poder de antecipar problemas, identificar falhas nos processos e promover melhorias antes que as situações se tornem críticas”, explica.
O Cojud reúne membros de Ouvidorias Judiciais de todo País e busca fomentar boas práticas e uniformidade de procedimentos e entendimentos para uma gestão mais eficiente, colaborativa, transparente, ética e responsável.
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Tour no Palácio da Justiça
Ainda na ocasião, os membros do Cojud realizaram um tour guiado pelo Palácio da Justiça, promovido pelo Memorial da Justiça. Os representantes visitaram o Pleno, o Salão dos Passos Perdidos, a Galeria dos Presidentes e o Salão Nobre.
De acordo com a gerente do Memorial da Justiça, Cristiane Raposo, o tour permite aos visitantes conhecerem sobre a história do Judiciário no estado. “Entendemos o Palácio como um importante espaço de patrimônio artístico cultural de Pernambuco. Então, é muito importante essa apropriação da história, da arquitetura e da memória do Poder Judiciário de Pernambuco para ser apresentado nesse momento de encontro e de debate dos operadores do Direito”, conta.
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Texto: Marcelo Dettogni | Ascom TJPE
Foto: Assis Lima | Ascom TJPE