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O ministro Og Fernandes, entre o ouvidor do TJPE, desembargador Waldemir Tavares; o 2º vice-presidente do TJPE, desembargador Eduardo Sertório; e o presidente do Cojud, desembargador Altair de Lemos
Em seu último dia, o 12º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais (Cojud) promoveu a palestra “O ato de se começar e se renovar”, proferida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça – STJ, Og Fernandes, na tarde desta sexta-feira (21). No evento, realizado na sala do Tribunal Pleno, localizada no 1º andar do Palácio da Justiça, os membros e ouvidores que formam o Cojud comemoraram os 25 anos de existência da entidade.
Eles também deliberaram sobre oito cláusulas para elaborar a Carta do Recife, indicando as principais conclusões do encontro. Os dois primeiros dias do 12º Cojud, 19 e 20 de março, foram sediados na Escola Judicial de Pernambuco - Esmape.
Em sua conferência, intitulada “O ato de começar e se renovar”, o ministro Og Fernandes afirmou que a Ouvidoria é um canal essencial para o cidadão e para o Judiciário, pois um processo judicial altera ou, em menor grau, influencia a vida de indivíduos e da sociedade.
O magistrado enfatizou a grande velocidade de inovação da tecnologia, a partir do início do século passado, com o uso da energia elétrica, por exemplo, até os nossos dias. "No Judiciário, seus recursos permitem, por exemplo, que audiências sejam realizadas de forma virtual na qual os participantes podem estar até em países diferentes, trabalhando e comparecendo de forma remota", pontuou.
Segundo o jurista, alcançamos a Inteligência Artificial, que já soma inovações diárias, e assim como ocorreu com o trabalho remoto ou home office, o impacto tecnológico nos serviços jurisdicionais “é irreversível”.
Ao final de sua fala, foi exibido um vídeo, produzido inteiramente por Inteligência Artificial, em que Og Fernandes agradece a oportunidade de participar do 12º Cojud. “Bem-vindo ao novo mudo”, concluiu o ministro presencialmente.
Geraldo Og Nicéas Marques Fernandes ocupou o primeiro cargo de ouvidor do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) no ano de 1999, após 18 anos de exercício na magistratura. De 1997 a 2008, atuou como desembargador do TJPE.
Ouvidores de tribunais de justiça de todo o país participaram do Cojud junto ao ministro do STJ Og Fernandes no encerramento do evento
Além do conferencista, a mesa de honra do encerramento do XII Cojud foi formada pelo 2º Vice-Presidente do TJPE, desembargador Eduardo Sertório, representando o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto; pelo ouvidor do TJPE, desembargador Waldemir Tavares de Albuquerque Filho e pelo presidente do Cojud, desembargador Altair de Lemos Júnior (TJRS).
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Texto: Izabela Raposo | Ascom TJPE
Foto: Ivaldo Reges | Inova Propaganda