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Livro “A mediação de conflitos no Brasil - Memórias e vivências” é lançado no Palácio da Justiça

O Palácio da Justiça sediou, na segunda-feira (25/9), o lançamento do livro “A mediação de conflitos no Brasil - Memórias e vivências”. A solenidade aconteceu no Salão Nobre e contou com a presença dos autores Adenice Leo; Adolfo Braga Neto; Carlos Eduardo de Vasconcelos; Fernanda Rocha Lourenço Levi; Ruy Trezena Patu Júnior, desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE); e Soraya Nunes. Após o lançamento da obra, os autores realizaram uma sessão de autógrafos aos presentes. 
 
 
A obra registra a história da mediação de conflitos no Brasil, por meio de 89 depoimentos de profissionais que se dedicam a essa prática e/ou que estiveram envolvidos na sua disseminação pelo país. No livro, os(as) leitores(as) também encontram uma entrevista com um dos grandes nomes no assunto, o professor Kazuo Watanabe.
 
Os textos estão divididos em três blocos: Preparo, incluindo os autores que se dedicaram a preparar o terreno para o início da Mediação no Brasil ou em determinada região; Plantio, com os relatos de pessoas que trabalharam na ampliação da utilização dessa prática e do conhecimento sobre ela; e Cultivo, com os que atuam para que siga se desenvolvendo e expandindo no país. 
 
O desembargador do TJPE, Ruy Trezena Patu Júnior, relata que a obra tem o grande propósito de resgatar um pouco da história do movimento pela conciliação, mediação e arbitragem. “A arbitragem nasceu aqui em Pernambuco. O Projeto de Lei nasceu aqui através do senador Marco Maciel, que criou um Grupo de Trabalho. Petrônio Muniz, por exemplo, foi um dos autores intelectuais desse projeto. Ele também é daqui de Pernambuco e projetou a arbitragem nacionalmente. Hoje, a arbitragem é utilizada por grandes empresas, empresas estrangeiras que têm sede aqui, empresas nacionais que querem resolver seus conflitos de uma forma simples, informal e sigilosa”. 
 
O magistrado explica a importância do serviço de conciliação e mediação. “Como assessor do desembargador Leopoldo Raposo, em 2007, implantamos aqui em Pernambuco o sistema de Centrais e Câmaras de Conciliação e Mediação, as Casas de Justiça e Cidadania, que também nasceram dentro desse projeto. Hoje temos várias unidades instaladas no estado todo, prestando serviços relevantes, sobretudo na área de família, onde há não só uma prevenção de litígios como também após o litígio acontecer. Temos também as faculdades conveniadas que, junto com os alunos de Direito, prestam esse serviço, contribuindo com a pacificação social, e as Casas de Justiça que prestam diversos serviços de cidadania à população. Todo esse sistema dá ao Judiciário uma maior capilaridade e maior acessibilidade da Justiça. É esse o grande propósito”, concluiu Rui Trezena Patu Júnior.
 
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Texto: Redação | Ascom TJPE
Fotos: Vitória Viana | Inova Propaganda