Proporcionar momentos de lazer e aprendizado para crianças e adolescentes sob acolhimento institucional na Região Metropolitana do Recife (RMR). Este é o objetivo da parceria firmada entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o consórcio Conorte. Para isso, todo mês serão disponibilizados dois veículos para levar crianças e adolescentes a esses passeios. O primeiro deles acontece no Dia das Crianças, na próxima quarta-feira (12/10), e será no Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho. Cerca de 25 crianças e adolescentes das  instituições de acolhimento Aldeias Infantis SOS Brasil e da ONG Pequeno Nazareno, com idade entre 4 e 18 anos, visitarão o local, onde conhecerão um pouco mais sobre a vida do animal e o trabalho desenvolvido pela organização.

“Ao passar pelo Fórum Joana Bezerra, vi uma faixa sobre adoção. De imediato, tive a ideia de fazer viagens solidárias para crianças e adolescentes que vivem em abrigos com o intuito de promover um pouco de lazer e cultura”, explica Diego Benevides Diretor de Operações do Consórcio. Ele também destaca a relevância de iniciativas como esta. “Acreditamos que com essa parceria estaremos contribuindo com o desenvolvimento social dessas crianças e adolescentes, já que vivem em situação de privação, principalmente familiar”, afirma.

De acordo com ele, o local escolhido para o primeiro passeio também é parceiro do consórcio. Devido às dificuldades enfrentadas e à falta de financiamento, o Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho ficou, por um tempo, sem receber visitantes. “Começamos a apoiar o projeto por saber da importância que o local tem para o meio ambiente e sociedade”, afirma.

A parceria entre o TJPE e o consórcio Conorte faz parte do Programa Pernambuco que Acolhe e possui o intuito de proporcionar convivência comunitária a crianças e adolescentes que estão nas instituições de acolhimento sem a possibilidade de retornar à família de origem e com poucas perspectivas de adoção. O projeto de apadrinhamento é destinado a crianças a partir de 10 anos e adolescentes e o apadrinhamento não gera vínculo entre padrinho/madrinha e afilhado(s).

Saiba mais aqui sobre o Programa, confira os tipos de apadrinhamento e faça a diferença na vida de crianças e adolescentes. 

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Texto: Cláudia Franco | Ascom TJPE
Imagem: iStock