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Professora Sabrina Rocha ministra aula inaugural no curso de pós-graduação em Direito Público

 

Professora Sabrina Rocha abrindo o curso de pós-graduação em Direito Público
Professora Sabrina Rocha fez uma reflexão sobre a oportunidade de se fazer um curso de pós-graduação

 

Uma aula para inaugurar um novo ciclo de aprendizagem para 40 servidores do Poder Judiciário estadual, aconteceu na manhã desta quinta-feira (17), no 5º andar do Fórum Rodolfo Aureliano. Foi aberto mais um curso de pós-graduação lato sensu da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), com foco em Direito Público Constitucional, Administrativo e Tributário.

“A Esmape pretende qualificar maior número de servidores possíveis, no universo de mais de 7 mil profissionais, e por isso estamos dando prioridade, no processo seletivo, aos servidores que ainda não têm uma pós-graduação” – a afirmativa é da Diretora de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores, Rosalie Campos, ao saudar os novos alunos.

Segundo ela, a Esmape oferece uma estrutura curricular, aprovada pelo Conselho Estadual de Educação de Pernambuco, mas há interesse em atender à solicitação dos alunos, desde que sedimentada na busca da melhor prestação jurisdicional. “Existe a possibilidade de inserir aulas complementares, com professores convidados, para ampliar o conhecimento acadêmico”, esclareceu Rosalie Campos.
 

Rosalie Campos orienta os alunos no curso de pós-graduação em  Direito Público
Rosalie Campos orienta os novos alunos do curso de Direito Público

Os alunos tiveram orientações sobre a estrutura administrativa e física da Esmape, o processo de avaliação final e dos módulos das disciplinas e a rotina acadêmica. “Temos uma servidora, Marize Marinho, exclusiva para acompanhar os alunos ao longo do curso, receber solicitações e dirimir dúvidas. Tudo será levado ao conhecimento da diretoria para que possamos prestar um serviço educacional de qualidade”, disse Rosalie Campos.

Para abrir o curso, a professora Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha, mestra em Direito Público e doutora em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ministrou aula da disciplina Teoria Geral do Direito Constitucional 1.

Mas, antes de iniciar o módulo propriamente dito, a professora fez uma reflexão sobre a oportunidade de se fazer um curso de pós-graduação. “Primeiro se deve cultivar o sentimento de gratidão por fazer um curso gratuito pela instituição em que trabalha. Segundo, o aluno deve ter dedicação, ao máximo, para se empoderar da capacitação e levar esta vivência para prática diária. Assim todos ganham: o servidor pela eficiência nos serviços e a sociedade pela satisfação da prestação jurisdicional”, pontuou Sabrina Rocha.

A professora que já ouviu de algumas pessoas, que estão afastadas há bastante tempo de sala de aula, um certo medo de fazer um curso de pós-graduação por acreditarem que é diferente da graduação, esclarece: “A diferença da graduação para a pós é o aprofundamento do conteúdo e do conhecimento. Então, o aluno deve se dedicar e fazer com que este momento seja prazeroso, de crescimento individual e profissional”, assinalou Sabrina Rocha.  

Outro receio, diz Sabrina, está em relação a elaboração dos trabalhos, sobretudo, na monografia exigida no final do curso. Segundo ela, muitos alunos costumam, por insegurança, procurar o professor para que ele dê um tema. “O servidor tem o dia a dia forense, onde se debruça com situações que lhe deixa perplexo, inquieto ou, no mínimo, curioso. É exatamente esse assunto que deve ser pesquisado. Porque se ele já tem o interesse voltado para o tema, serve de estímulo para aprofundar o conhecimento que o levará às descobertas e a completude enquanto pessoa e profissional”, diz como dica a professora.

O curso tem carga horária de 360 horas.

 

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Texto: Joseane Duarte

Fotos: Gleber Nova