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Novos magistrados têm aulas com foco em psicologia jurídica e violência doméstica

Dra. Nalva durante aula ministrada para novos magistrados  Desembargadora Daisy durante aula para novos magistrados
Atividades foram apresentadas pela juíza Nalva Campello (à esquerda) e
pela desembargadora Daisy Andrade (à direita)

 

Entender como funciona a atividade administrativa do Poder Judiciário e a importância do relacionamento com as demais áreas de atuação sob as perspectivas da psicologia jurídica e do enfrentamento à violência doméstica. Esses foram os objetivos do módulo de Administração Judiciária ministrada no Curso de Formação Inicial dos 20 novos juízes substitutos do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na última semana. As aulas são promovidas pela Esmape – Escola Judicial no edifício anexo, localizado no Brum, no Recife.

A juíza Nalva Campello, do 3° Juizado Cível e das Relações de Consumo da Capital, foi a tutora da aula com o foco na psicologia judiciária. "Para um juiz em início de carreira, é relevante ressaltar o papel da subjetividade humana no exercício da magistratura, de modo que possa perceber coisas que não estão nos autos para fomentar uma decisão justa e, sobretudo, humana. Na aula, trabalhamos com os parâmetros da psiquiatria forense e dos transtornos da personalidade, para isso contamos com o apoio da doutora Mirela e da doutora Maria dos Remédios", destacou a juíza Nalva Campello, em aula realizada em 7 de fevereiro.

Na manhã de quinta-feira (09/02), a aula foi com a desembargadora Daisy Andrade, coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário de Pernambuco. "É importante sensibilizar os colegas que vão assumir as comarcas do Interior na temática da prevenção e do combate à violência contra mulher, mesmo as que não tenham varas especializadas em violência doméstica, porque certamente irão receber processos tramitando em suas unidades judiciais", afirmou.

A formação inicial, promovida pela Esmape – Escola Judicial de Pernambuco, tem carga horária total de 480h. O curso teve início em dezembro do ano passado e é exigência da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) para o exercício da magistratura.

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Texto: Marília Ferreira | Ascom TJPE
Fotos: Gleber Nova | Esmape