Com imenso pesar, a Escola Superior da Magistratura de Pernambuco (ESMAPE) presta uma sentida homenagem ao artista pernambucano J. Borges, que nos deixou hoje, aos 88 anos. Seu falecimento marca o fim de uma era para a cultura nordestina, mas seu legado permanecerá eternamente vivo em nossos corações e em nossas mentes.

J. Borges foi mais do que um artista; ele foi um verdadeiro mestre da xilogravura, um contador de histórias através de suas mãos talentosas e uma voz inigualável da cultura popular nordestina. Nascido em Bezerros, Pernambuco, ele soube, com sensibilidade e precisão, retratar o cotidiano, as lendas e a vida do povo nordestino em suas obras. Seus traços inconfundíveis e sua narrativa visual cativante fizeram dele uma figura emblemática e amplamente reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior.

Aqui na ESMAPE, sentimos um orgulho imenso em poder compartilhar e homenagear o trabalho de J. Borges. Suas gravuras, oferecidas como presentes aos nossos palestrantes, são mais do que simples obras de arte. Elas são pedaços de história, representações genuínas de uma cultura rica e vibrante que ele ajudou a preservar e a promover. Cada quadro entregue é uma celebração de sua vida, uma lembrança tangível de seu talento e uma forma de perpetuar sua memória entre aqueles que têm a honra de recebê-los.

J. Borges deixou um legado inestimável, que continuará a inspirar artistas, estudiosos e todos aqueles que apreciam a arte e a cultura popular. Seu trabalho é um testemunho duradouro da criatividade, resistência e beleza do povo pernambucano e nordestino.

Neste momento de luto, estendemos nossas sinceras condolências à família de J. Borges, seus amigos e todos os admiradores de sua arte. Que possamos todos encontrar conforto na certeza de que sua obra continuará a iluminar e encantar gerações futuras, mantendo viva a chama da cultura nordestina que ele tão brilhantemente representou.

Descanse em paz, J. Borges. Seu legado viverá para sempre em nossas memórias e corações.

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Texto - Juiz Edmilson Cruz, coordenador da Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados.
Imagem: João Pessoa Filho, com interferência em obra de J. Borges