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Comissão Especial para a revisão do COJE aprofunda estudos com duas reuniões em menos de 24 horas 


 

Caminham em ritmo acelerado as reuniões da Comissão Especial para revisão do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco (COJE), sob presidência do desembargador Jorge Américo, também diretor-geral da Escola Judicial de Pernambuco (ESMAPE). Esta semana, ele deu prosseguimento aos encontros dos integrantes do grupo, promovendo duas reuniões em menos de 24 horas - na quarta-feira e quinta-feira (dias 29 e 30/05). 

Na quarta-feira 

Na quarta-feira (29/05), participaram integrantes da subcomissão Cível e da Fazenda Pública, desembargadores Fábio Eugênio; Ruy Patu e Gabriel Cavalcanti. Os trabalhos foram auxiliados pelo juiz Gleydson Lima, assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e pela Governança do Tribunal, representada, no encontro, pelo juiz Faustino Macedo, coordenador da Coordenadoria de Governança de Dados; e juíza Ana Luísa Câmara, subcoordenadora de Governança e Transparência. 

Na quinta-feira 

Na manhã da quinta-feira (30/05), reuniu-se a subcomissão para o Crime e Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, formada pelos desembargadores Daisy Andrade, Mauro Alencar e Paulo Augusto. Os trabalhos foram auxiliados pelo juiz Gleydson Lima, assessor da Presidência do TJPE e pela Governança do TJPE, representada no encontro pelo coordenador da Coordenadoria, juiz Faustino Macedo; e pelas juízas Raquel Barofaldi Bueno, subcoordenadora de Gestão de Dados e Produtividade; e Tatiana Lapa Carneiro Leão, subcoordenadora de Indicações de Desempenho Institucional. Parte dos participantes em remoto. 


 

Boa Notícia 

O levantamento inicial de dados sinaliza para a possiblidade de otimização do COJE sem impactos financeiros que impliquem na necessidade de encaminhamento de projeto à Assembleia Legislativa de Pernambuco. Uma notícia muito comemorada pelo desembargador Jorge Américo: “Vamos trabalhar com transformação, e não com criação, usando, como baliza, a Resolução Nº 184/2013 do Conselho Nacional de Justiça", destacou. 

E lembrou: “Isso representa economia e agilidade”, explicando que haveria prazos de tramitação no Poder Legislativo. O anteprojeto, disse, deverá estabelecer que a efetiva instalação de toda e qualquer unidade judiciária transformada dependerá da prévia existência de disponibilidade financeira e orçamentária no Judiciário pernambucano. 

A atualização 

Entre questões que motivam a reforma do COJE, o volume de processos em comarcas da Região Metropolitana do Recife (excluindo a Capital), Petrolina e Caruaru - área de atuação da reforma. A Comissão proporá soluções que melhorem a eficiência do Judiciário nessas áreas de gargalo. O atual COJE é de 2007. 

Propostas 

A proposta de atualização do COJE deve refletir necessidades atuais do Judiciário pernambucano e trazer melhorias significativas ao sistema judicial estadual. Ao mesmo tempo, deve apresentar soluções inovadoras e eficazes para desafios do atual cenário. A atualização será decisiva para garantir uma justiça mais ágil e eficiente, beneficiando toda a sociedade pernambucana. 

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Redação - Paula Imperiano
Fotos - Jairo Lima