Galeria de Corregedores

Esta Galeria de Corregedores Gerais da Justiça de Pernambuco reúne o perfil de magistrados que exerceram a função desde 12 de janeiro de 1971, data de regulamentação do órgão do Judiciário Estadual através da Resolução do Tribunal de Justiça (TJPE) 10/1971. O primeiro corregedor foi o desembargador João Batista Guerra Barreto, exercendo o cargo em duas ocasiões. Os textos são resultados de pesquisas junto à Biblioteca, ao Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e a outros setores do TJPE, catalogados pela Assessoria de Comunicação Social (Ascom CGJPE).

Geraldo Magela Dantas Campos

De 07/01/1974 a 06/01/1975

Geraldo Magela Dantas Campos – De 07/01/1974 a 06/01/1975

Geraldo Magela Dantas Campos, filho do Juiz de Direito Fausto Dantas de Oliveira Campos e de Maria Dantas de Oliveira Campos, nasceu no município de São José do Egito em 9 de março de 1922. Ingressou no curso de Direito da Universidade Federal de Pernambuco em 1942, formando-se em 1946. Casou-se em 4 de março de 1951 com Darcy Pires Dantas Campos, com quem teve três filhos: Eliane, Fausto e Geraldo. Iniciou sua vida jurídica como Promotor de Justiça, atuando nos municípios de Goiana e Cabrobó.

Foi nomeado Juiz de Direito em 1948, quando assumiu a Comarca de Cabrobó, depois passou pelas Comarcas de Petrolândia (1948), Custódia (1949), Tabira (1949) e Glória do Goitá (1954). Na Capital pernambucana (1966), atuou nas 11ª, 5ª e 3ª Varas Criminais. Em 1969, foi nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Foi Corregedor-Geral da Justiça em 1974. Na Corregedoria, entre outras medidas, estabeleceu normas para que o cancelamento de protesto de títulos, no caso de pagamento posterior, fosse feito administrativamente, no próprio cartório, independentemente de decisão judicial, visando a celeridade e a economia processuais; restringiu ao emitente, ao aceitante e ao sacado a intimação para o pagamento de título levado a cartório para protesto; disciplinou a distribuição dos feitos, tomando como base, ao mesmo tempo, o procedimento e o valor atribuído, alcançando maior igualdade na distribuição, sem ofensa ao princípio da alternatividade; determinou a adoção obrigatória de livro de entrega e devolução de autos pelos escrivães, tornando mais simples a fiscalização; e realizou concursos para escreventes da Capital, oficial do registro civil, tabelião e escrivão e oficial de Justiça, do interior.

Foi Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco em 1976 e Presidente em 1979. Foi membro do Tribunal Regional Eleitoral, assumindo a Presidência do Órgão em 1982. Aposentou-se em 17 de fevereiro de 1992. Faleceu aos 96 anos em 23 de novembro de 2018.

 

 

*Pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Judiciários – CEJ