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Mais de 970 magistrados(as) e servidores(as) foram capacitados com a série da “Corregedoria em Ação”

Quatro homens e uma mulher em pé atrás de um balcão

A capacitação “Corregedoria em Ação: Conhecendo os dados para atingir as metas” chegou ao fim nesta sexta-feira (30/08), no polo de Garanhuns, levando conhecimentos para mais de 970 magistrados(as) e servidores(as) em todo o Estado. Foram realizados um total de 13 encontros, contemplando os polos de Recife, Caruaru, Serra Talhada, Petrolina e Garanhuns, abrangendo mais de 500 unidades judiciárias.

A ação foi realizada pela Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (CGJ-PE) em parceria com a Coordenadoria de Governança e Gestão de Dados do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), contando com o apoio da Auditoria de Inspeção da CGJ-PE, da Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica (Seplan) e da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) do TJPE.

O corregedor-geral da Justiça do Estado, desembargador Francisco Bandeira de Mello, enfatizou a relevância do evento para os resultados obtidos nas práticas do Poder Judiciário. "A ideia central foi a de proporcionar o melhor conhecimento das ferramentas de gestão que são disponibilizadas pelo Poder Judiciário para otimizar resultados e ganhar em agilidade, efetividade e celeridade, beneficiando a população", ressaltou.

Os participantes foram apresentados às plataformas SiCor e TJPE Reports, utilizadas pela CGJ nas inspeções. Tiveram esclarecimentos dos critérios utilizados para pontuação no Bônus de Desempenho Jurisdicional (BDJ), no Prêmio Gestão, Eficiência e Qualidade, assim como no Prêmio CNJ de Qualidade (do Conselho Nacional de Justiça).

A equipe da Coordenadoria de Governança e Gestão de Dados, integrada pelo juiz José Faustino Macêdo (coordenador), e pelas juízas Ana Luiza Wanderley (subcoordenadora de Governança e Transparência), Tatiana Lapa (subcoordenadora de Indicadores de Desempenho Institucional) e Raquel Barofaldi (subcoordenadora de Gestão de Dados e Produtividade), realizaram apresentações das metas 1 à 11 do CNJ e a melhor forma de alcançá-las.

Questões sobre acessibilidade e inclusão nas unidades judiciárias também foram discutidas, junto à demonstração da tabela dinâmica como ferramenta de gestão e oficinas voltadas para as Metas 1 e 2 do CNJ. Debates sobre taxa de congestionamento, criticidade após julgamento e tempos processuais também foram temas abordados.

Entre os assuntos das oficinas específicas se destacaram: o sistema eletrônico do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP 3.0); o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU); o Cadastro Nacional de Inspeções nos Estabelecimentos Penais (CNIEP); práticas para acolhimento familiar; Cadastro Nacional de Inspeção em Unidades; Programas Socioeducativos (CNIUPS); e o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA).

Corregedor em pé atrás de um balcão, enquanto três homens e uma mulher estão sentados ao lado
As capacitações ainda incluíam orientação focada na construção do planejamento das ações individuais de cada unidade judiciária através das atividades executadas, com apoio técnico para eliminar dúvidas e instruir para as particularidades dos serviços prestados por cada jurisdição.

O corregedor finalizou expressando satisfação com toda a série da CGJ em Ação: “O Judiciário consegue ouvir que a meta é acelerar a velocidade dos julgamentos com  qualidade e consistência. A mensagem é de satisfação, porque o sentimento é de que as exposições e as oficinas efetivamente proporcionaram o aperfeiçoamento técnico-operacional significativo, que estimula até a expectativa de que isso refletirá nos números do Tribunal ao longo do ano.”

 

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Texto: Aryagne Lopes | Ascom CGJ-PE

Fotos: Cortesia