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O corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Paes Barreto, destacou a importância da retomada dos Encontros para o desenvolvimento de um Judiciário proativo na gestão 2022/2024. “Registro que após mais de 2 anos da fase mais aguda e preocupante da pandemia decorrente da Covid-19, foi possível retomar a realização dos Encontros Regionais do Poder Judiciário, tão importantes para que, neles, possamos difundir uma série de boas práticas que vem sendo desenvolvidas por setores do Judiciário pernambucano, como também trazer ao conhecimento de todos a importância da priorização do nosso trabalho, visando dar cumprimento às metas estipuladas pelo Conselho Nacional de Justiça”, afirmou.
O magistrado também ressaltou a necessidade do envolvimento de todos para o sucesso da iniciativa. “É fundamental que todos nós compreendamos que os instrumentos de gestão que são colocados à nossa disposição, apesar de trazerem algumas mudanças de rotinas no início, rapidamente se convertem em poderosos aliados para o cumprimento de nossas obrigações. Magistrados e magistradas, servidores e servidoras atualizados e atualizadas com essas ferramentas, não apenas cumprem seus deveres funcionais, mas, sobretudo, estão mais aptos e aptas a contribuírem para uma resolução rápida, eficaz e segura dos conflitos que são submetidos à análise do Poder Judiciário, exatamente utilizando essa tecnologia e as informações que nos estão sendo transmitidas. O empenho de cada um e a apresentação de práticas inovadoras é essencial para que alcancemos nossos objetivos institucionais”, avaliou.
Ainda se recuperando da Covid-19, o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, participou de forma virtual do evento, por meio de mensagem gravada em vídeo, e parabenizou a participação efetiva dos servidores (as) e magistrados (as) empenhados na conquista de um Judiciário mais eficiente. ‘Nós, mais uma vez, estamos, como aconteceu na gestão anterior, em que o presidente era desembargador Fernando Cerqueira e eu era o corregedor-geral, repetindo aquela experiência que foi muito rica. Agora, eu como presidente e o desembargador Ricardo de Oliveira Paes Barreto como corregedor-geral. Estamos querendo não decidir dentro dos gabinetes do Recife. Nós queremos saber o que pensam os juízes e os servidores que estão junto dos problemas locais. E é isso que estamos fazendo, levando ao conhecimento ações, iniciativas que estão sendo levadas a cabo, e consultando e ouvindo para saber o que é prioridade. Mostrando aquelas unidades individualmente e no conjunto do polo aquilo que produziram de bom e o que não está indo tão bem assim, que precisa ser prioridade”, esclareceu.
O magistrado reforçou na sua fala qual o real objetivo do evento em prol de um atendimento de excelência ao jurisdicionado. “Nós precisamos fazer do Tribunal realmente uma casa que preste jurisdição expedita e de qualidade ao povo pernambucano. E esse trabalho só pode ser feito de mãos dadas no Tribunal. Os juízes (as), os servidores (as), os prestadores (as) de serviço, enfim, todos aqueles que cumprem com esse dever. Judiciário não é um lugar simplesmente para apenas ir em palácios, em fóruns. Judiciário é um lugar de prestar serviço. E o serviço que nós prestamos ao povo pernambucano é o jurisdicional. Portanto, tem que ser de qualidade e na maior brevidade possível. É preciso identificar não só os pontos positivos, mas os gargalos para poder superar. É preciso saber quando há necessidades e saber se há possibilidade real e concreta sem iludir ninguém de atendimento. Algumas coisas já têm sido feitas nesses poucos dias dessa gestão a favor dos servidores e dos juízes e precisamos dar nossa contrapartida. Agora é a vez do povo. E isso só pode ser feito com o empenho que todos, eu tenho certeza, vão continuar tendo”, afirmou.
Para o diretor do Fórum de Petrolina, juiz Elder Muniz, sediar o evento pela segunda vez significa uma honra e a possibilidade de uma expansão ainda maior de boas práticas judiciárias, principalmente para as comarcas do Sertão do Estado. “A sensação é a melhor possível. Petrolina pela segunda vez recebe o Tribunal de Justiça, com representantes de todas as suas diretorias. Tivemos um evento presencial antes da pandemia da Covid-19 e, agora, dois anos depois, temos a possibilidade de rever amigos, nossos desembargadores, o corpo técnico do Tribunal, e a comarca de Petrolina fica feliz por abrir essa série de encontros regionais. Nos sentimos enriquecidos. Que esse encontro gere frutos, que produza, que possamos ter um Judiciário ainda melhor, que possamos aprender aqui boas práticas, boas medidas de outras, e, com toda certeza, será o caminho de um Judiciário mais inovador e mais próximo do cidadão”, concluiu.
Palestras e apresentações – O coordenador geral do Comitê de Governança do TJPE, juiz Élio Braz, foi o responsável pela palestra Organização e Métodos, que abriu a programação científica do evento. A Presidência da mesa ficou com o assessor especial da Presidência, juiz Gleydson Lima. Em seguida, o servidor Jorge Reinaldo Farias de Almeida Barros abordou o tema Destinação de Valores. A mesa foi presidida pela corregedora auxiliar dos Juizados Especiais, juíza Karina Aragão. A apresentação sobre o Sistema Processo Judicial Eletrônico foi realizada pelo coordenador do Comitê Gestor do PJe, desembargador Isaías de Andrade Lins Neto, e a Presidência da mesa coube ao corregedor-geral. A palestra sobre Governança de Dados foi promovida pelos juízes integrantes do Comitê de Governança do TJPE, Élio Braz, Raquel Bueno e Rafael Cardozo. A mesa teve como presidente o corregedor auxiliar da 1ª Entrância, juiz Paulo Victor Vasconcelos. O juiz Diego Vieira apresentou o RotinaJus, com a Presidência do corregedor auxiliar da 2ª Entrância, juiz Janduhy Finizola. O supervisor da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), juiz Silvio Romero Beltrão, apresentou o trabalho desenvolvido pela instituição.
Participantes – Também participaram do evento o presidente da Associação de Magistrados de Pernambuco (Amepe), juiz Igor Rêgo, o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado de PE, Alcydes Campelo; e o diretor geral do TJPE, Marcel Lima; e de forma virtual, por meio de gravação de vídeo, o ouvidor geral do TJPE, desembargador Eduardo Sertório.
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Texto: Redação | Ascom TJPE
Foto: Ascom TJPE