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O objetivo é formal: integrar o judiciário pernambucano à política de gestão da Inovação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os meios, porém, vão por caminhos inusitados, cativantes e que desabrocham potenciais surpreendentes. Por isso, o nome do curso em andamento do Instituto de Inovação Aplicadas (Ideias) da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape) cabe como uma luva: Encantar - Ciclo de Formação de Laboratoristas em Inovação.
No dia 6/2 ele formou 47 pessoas, na primeira de suas três “trilhas”, e formou entusiastas da inovação. Isso mesmo, para continuar nas trilhas é preciso ser um entusiasta da inovação. A conclusão do curso apresentou trabalhos com um entusiasmo, que mostrou terem todos aprendido direitinho a lição.
Grupos apresentaram trabalhos cheios de boas ideias, inovação, descontração e humor.
O diretor-geral da Esmape, desembargador Francisco Bandeira de Mello, fez questão de prestigiar o desfecho desse primeiro estágio e lembrou que para inovar há um pré-requisito: “Quem está aqui é porque pensa em mudar”, disse.
O supervisor da Esmape, juiz Silvio Romero Beltrão, estimulou a turma depois do que viu: “Não pensem que isso vai ficar arquivado, isso é o futuro”, definiu. Já o coordenador do Ideias, juiz Faustino Macêdo, agradeceu à turma “por ter topado o desafio de fazer aula de inovação”.
Como tópicos da primeira trilha, inovação no Processo Judicial Eletrônico via design thinking, metodologias ágeis de gestão e cultura da prototipação no Judiciário. Esse conteúdo, associado às metodologias aplicadas, consegue fazer o “clic” que abre as portas para o maravilhoso mundo da inovação.
Faz com que discentes ganhem as seis competências básicas previstas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a um formador em inovação. E quais são elas? Para começar, saber interagir. Também direcionar para um pensamento reunindo criatividade, ciência e crítica. Além disso, focar no cidadão, assim como desenvolver a capacidade de compreender e usar dados de forma eficaz para subsidiar decisões (data liberacy).
Está ficando difícil? Pois isso tudo foi repassado aos participantes por meio de jogos e brincadeiras interativas que tornaram a assimilação fluida. E aprenderam mais: storytelling, a arte de explicar de forma inesquecível. Mais: docência transformadora, focada na harmonia social. O curso também preparou para a reflexão sobre o aprendizado como chave capaz de abrir muitas portas.
Faltam duas etapas. A “Trilha 2” vai formar o laboratoista júnior, que terá competência para pesquisas com usuários; gestão de dados no PJ; pensamento visual para visual law; storytelling e inovação social. A“Trilha 3” vai formar o Laboratorista Pleno, tendo como tópicos, Estágio/Residência em eventos/projetos realizados pelo idéias, como o Criejam, JespJam e outras formações.
O Ideias já teve notícias de muitos dos que se formaram no primeiro estágio já formando turmas para repassar o entusiasmo pela inovação. Que assim seja, porque ela traz resultados muito práticos e mensuráveis para o cidadão em melhoria de serviços.