Perfis e Entrevistas

Conheça a arte musical da servidora Carolina Ribeiro

Nesta edição da Revista Conecta, apresentamos um pouco da vida e da arte da servidora Carolina Ribeiro de Albuquerque. A servidora atua no TJPE desde 2008, na Coordenação dos Juizados Especiais de Pernambuco, e concilia o trabalho no Judiciário com a arte musical.

Carol Ribeiro, como é conhecida no meio artístico, canta, compõe e é instrumentista. Em sua arte, a cantora é movida pelas paixões que viveu e vive, cantando o amor em suas mais variadas formas de expressão.

Para saber mais, leia o perfil na íntegra!

"Música para mim é felicidade. É ir para um lugar onde não há tempo, não há caos nem silêncio, há apenas os sons." A declaração é da servidora do TJPE, a cantora Carol Ribeiro. Nascida no Recife, desde criança Carol tem contato com a música. No lar de sua infância, o pai, Humberto Albuquerque, tocava violão para a filha, de modo que Carol cresceu com essa influência, e passou a trilhar um caminho voltado para a busca da música.

“O meu pai sempre tocava violão para mim quando criança, mas eu não pensava em ser cantora. Eu amava o meio musical, os shows, os artistas e queria fazer parte de tudo isso de alguma forma, daí me matriculei no curso de Extensão em Música da UFPE, em 2008”, conta Carol.

No curso de Música, Carol conheceu o guitarrista Tiago Santoianni, da banda Bantus Reggae, e começou a frequentar os ensaios do grupo. O vocalista Hil a viu cantarolando as músicas, achou que ela fosse cantora e a convidou para fazer o backing vocal da banda. “Aprendi muito sobre música e sobre divisão de vozes com eles e, com quatro meses, eu já estava no Pátio de São Pedro fazendo o backing vocal e tocando teclado na banda”, lembra.

Carolina Ribeiro de Albuquerque é graduada em Turismo pela UFPE e, além do curso de extensão em Música na mesma instituição, ela também cursou alguns períodos de Iniciação Musical no Centro de Educação Musical de Olinda (Cemo). Hoje, ela tem aulas particulares de canto com o amigo, artista e professor Ciel Santos.

Em 2013, a artista resolveu criar o seu projeto solo e, no ano seguinte, gravou de modo experimental o seu primeiro Extended Play (EP), intitulado Carol Ribeiro. A cantora explica que o EP é como se fosse uma amostra, um CD menor ou mais simples, com menos custos. Neste primeiro EP de Carol, o perfil é mais voltado para a MPB, por conta da influência das músicas que ela ouvia na casa dos seus pais. Neste trabalho, ela contou com a participação dos músicos Dudu Lemos, no baixo; Ras Felippe, na bateria; Erick Amori, nos teclados; e Izídio Oliveira, no trombone. “O público gostou mais da música Me liga, que chegou a ser muito tocada na Rádio Jovem Pan, no programa Manhã da Pan”, recorda.

No fim de 2016, Carol Ribeiro participou do Concurso de Bandas Som da Arena, sendo finalista no certame, ficando entre as quatro melhores posições de um total de 120 bandas inscritas: “Foi aí que passei a perceber que a música poderia ser algo mais que um lazer e passei a acreditar em uma carreira profissional”. Nesta empreitada musical, ela contou com o trabalho dos músicos Gerlany Oliveira, na bateria; Junior Blaw, no baixo; Jonatas Godó, nos teclados; Thomaz Felippe, na guitarra; Mônica Nascimento, no sax; Moab Nascimento, no trombone; e Kledston Damasceno, no trompete. 

O segundo EP, Como é Bom, foi lançado nesta época, em 2016, e consiste numa mistura de MPB com a música pop e Soul Music, refletindo uma fase na qual a cantora sentia a necessidade de colocar o público para dançar durante o show. “Comecei a criar uma identidade musical, mas ainda muito inicial. O público gostou muito da música Uiron”, afirma.

Carol Ribeiro toca um pouco de violão, teclado e alguns instrumentos de percussão como pandeiro, alfaia, abê e djambê. Quando questionada acerca do seu estilo musical, ela nos diz que esta é uma das perguntas mais difíceis de serem respondidas, pois mistura muitos sons, e trilha o caminho do pop e da world music.

Os cantores que mais Carol admira são Céu, Vanessa da Matta, Xênia França, Elis Regina, Gal Costa, Beyoncé, Aretha Franklin, Rihanna e também Djavan, Bob Marley, Ray Charles, Etta James. Como vozes e arte de influência e admiração, ela cita Elis Regina, Gal Costa, Aretha Franklin, Michal Jackson, Daft Punk, Academia da Berlinda e dona Onete. 

“A sensação de subir ao palco e cantar é de plenitude, de exposição, de intimidade, de força e de verdade”

 

E a inspiração, de onde vem? - A inspiração de Carol vem das histórias que ela vive! Um momento, uma paixão, uma discussão, ou até mesmo a história de pessoas que a cercam. Às vezes, vem letra e música, às vezes só letra, às vezes só música. “A inspiração vem quando estou dirigindo o carro, ou quando escuto uma música que me inspira ou quando passo por alguma situação emocional intensa”, diz Carol. 

Sobre as estratégias de planejamento da sua carreira, dentro e fora dos palcos, Carol Ribeiro conta que neste ano vai apostar em um novo show, algo que possibilite uma experiência além da música, com efeitos visuais e com sons eletrônicos.

“É uma nova fase e ainda estamos em processo de produção. A estratégia é lançar singles. Serão lançados cinco singles no decorrer do ano e, ao final, essas músicas irão compor um novo EP, que será comercializado nas principais plataformas - Spotify, Deezer, Itunes, Youtube, etc”, explica.

O primeiro single foi lançado no Carnaval deste ano, Pretinho, e já está disponível para o público. “Tenho parceria com uma distribuidora de São Paulo, a Tratore, que faz o lançamento nas redes. Com esse material pronto, a ideia é gravar vídeos ao vivo do novo show e enviá-los aos principais festivais alternativos de música do Brasil, como Rec Beat, Bananada, Dragão do Mar, Virada Cultural SP, etc”, conclui.

Para quem quer conhecer mais sobre a obra, arte e músicas de Carol Ribeiro, basta acessar:

Site: www.carolribeiromusic.com
Instagram: @carolribeiromusic

Para entrar em contato com a cantora, envie e-mail para carolribeiroebanda@gmail.com ou ligue para (81) 99998-1824
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Texto: Micarla Xavier | Ascom TJPE
Fotos: Divulgação