Diretoria de Saúde

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou cerca de 30 vezes.

É a doença viral transmitida por mosquito que se espalha mais rapidamente no mundo, constituindo-se em sério problema de saúde pública.  Em 2015, até o mês de abril, foram notificados mais de 745 mil casos de dengue e confirmados 229 óbitos. A região sudeste teve o maior número de casos, seguida pela região Nordeste.

Em Recife, até dia 02/05/15, foram notificados 7.234 casos de dengue e confirmados 2.627 (36,3%). Em 2014, no mesmo período, foram notificados 794 casos e confirmados 255, representando um aumento de 811,1% de casos notificados e 930,2% de casos confirmados.

            Segundo a distribuição de casos por bairro de residência, observou-se que 39,5% dos casos notificados estão concentrados em 10 bairros: Cohab, Ibura, Casa Amarela, Santo Amaro, Água Fria, Dois Unidos, Campo Grande, Vasco da Gama, Imbiribeira e Boa Viagem.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. É muito importante que cada um faça a sua parte, a fim de que a epidemia possa ser contida.

SINTOMAS

A dengue é uma doença febril aguda, que pode se apresentar de diferentes formas: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave, podendo evoluir para óbito. Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de cefaleia, dor no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, coceira na pele. Falta de apetite, náuseas e vômitos são comuns. Nessa fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la de outras doenças febris, por isso a importância de comparecer a uma unidade de saúde para avaliação clínica e acompanhamento. Deve ser evitada a auto-medicação.

Fontes: Ministério da Saúde, Gerência de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Pernambuco e Diretoria de Saúde TJPE.