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TJPE comemora 201 anos de instalação com homenagens e cerimônia pautada por mensagens de inclusão e diversidade
A cerimônia foi realizada no auditório da Escola Judicial (Esmape) com transmissão ao vivo pelo YouTube
Durante o evento também foi anunciado o lançamento em formato digital (e-book) do livro produzido pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) “Incidentes de Assunção de Competência, Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas e Enunciados do TJPE”.
Abrindo oficialmente a solenidade, o presidente do Judiciário pernambucano, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo falou em seu pronunciamento sobre o momento tão importante da história do Tribunal de Justiça. “Uma instituição que está completando 201 anos, o primeiro ano dos próximos 200, num país que tem pouca memória e poucas instituições tão longevas e com uma história de prestação de serviço ao povo pernambucano. Uma instituição de alto nível, que cada vez mais vem se modernizando, cada vez mais procurando agilização, qualidade, integração de toda a sociedade”, afirmou.
“Estamos aqui num momento bastante simbólico, pois estou na Presidência do Tribunal de Justiça e, ao meu lado direito, está uma governadora e não um governador. Ao meu lado esquerdo está uma deputada estadual representando a Assembleia Legislativa de Pernambuco. Isso era inimaginável 20 anos atrás”, afirmou Luiz Carlos Figueirêdo, destacando a importância da participação política, democrática e igualitária das mulheres nos espaços de poder e decisão.
“A gente tem que respeitar e admitir que a sociedade é plural e tem várias maneiras de existir e o Poder Judiciário tem a obrigação de tratar a todos com humanidade. Que um dia não precisemos mais fazer esse tipo de distinção porque, por enquanto, ainda é preciso políticas afirmativas para corrigir seculares distorções. O Tribunal está fazendo sua parte. Vocês receberam um convite em braile, no filme exibido e na transmissão da cerimônia temos a presença de uma intérprete de Libras. Nós precisamos realmente entender que todos os segmentos sociais devem ser bem representados”, acrescentou.
Texto: Amanda Machado - Ivone Veloso | Ascom TJPE
Fotos: Assis Lima - Vitória Viana | Ascom TJPE