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Parceria une a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital e o Sport Club do Recife, além do Ministério Público de Pernambuco
Incentivar a adoção de crianças de uma maior faixa etária na capital pernambucana. Este é o objetivo da campanha "Adote um Pequeno Torcedor", desenvolvida por meio de uma parceria entre a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, o time Sport Club do Recife e o Ministério Público de Pernambuco. A proposta é conseguir famílias interessadas em adotar crianças de sete anos ou mais que vivem nos abrigos do Recife. A campanha foi lançada neste domingo (30/8) no jogo entre Sport e Flamengo, realizado na Arena Pernambuco.
Para marcar o lançamento, 22 crianças que vivem em abrigos da capital pernambucana entraram em campo de mãos dadas com os jogadores, que exibiram os nomes delas no uniforme. Antes do jogo, também foi exibido um vídeo com o depoimento de crianças que esperam ser adotadas e expressaram a vontade de ter uma família.
Neste primeiro momento, 43 crianças estão envolvidas no projeto. Recife tem hoje 14 abrigos e 82 crianças disponíveis para adoção por meio do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Segundo dados do CNA, dos 73 pretendentes à adoção que ingressaram no Cadastro na capital pernambucana em 2014, 92% desejavam adotar crianças com menos de sete anos de idade.
A realidade é a mesma em todo o País, onde quase 94% dos cadastrados no CNA buscam crianças menores de sete anos. No entanto, 78% das crianças que estão esperando por adoção já passaram dessa idade.
Para o juiz titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, Élio Braz, a campanha representa um excelente momento de conscientizar a população sobre essa questão. "Buscamos chamar a atenção não só dos torcedores do Sport, mas de toda a população pernambucana, para que o maior número possível de crianças que vivem nos abrigos sejam adotadas", reforça.
Início – A ideia de lançar a campanha "Adote um Pequeno Torcedor" surgiu no início deste ano. Aproveitando a grande popularidade do Sport Club do Recife, o seu presidente-executivo, João Humberto Martorelli, entrou em contato com o juiz Élio Braz, titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, para desenvolver o projeto. "Achei a ideia maravilhosa e prontamente quis estabelecer a parceria com a direção do time. Temos que trabalhar em conjunto para reduzir ao máximo o número de crianças abandonadas, que precisam ter uma família", afirma.
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Texto: Ivone Veloso | Ascom TJPE